E que tal acordar?
No mesmo dia em que a Dra. Manuela Ferreira Leite ofendeu as finas e sacrossantas consciências dos anti-fascistas que fizeram Abril, e deu azo a que o Dr. Filipe Menezes pavoneasse, uma vez mais, a natureza insana do seu ressabiamento, o Sr. Eng. Sócrates disse, algures numa visita de propaganda, que Portugal vai estar em pouco tempo coberto pela «Banda Larga» e que isso fará toda a diferença «nas empresas e famílias».
No dia em que a Dra. Manuela Ferreira Leite pôs termo à tranquilidade assombrada do Sr. Luis Delgado e espicaçou a verve gelatinosa da generalidade dos comentadores políticos (profissionais de créditos firmados), colocando ao rubro a «indignação» e trazendo à colação a famosa expressão «há coisas que não podem ser ditas em política», o governador do Banco de Portugal – o «pastoso», segundo Nogueira Leite, Vítor Constâncio – afirmou que a origem do desemprego de longa duração se deve ao «conforto do subsídio de desemprego».
Ou seja: enquanto meio mundo se dedicava à vital tarefa de dissecar as palavras da Dra. Ferreira Leite e a outra metade se dedicava à lúdica arte de transcender o sentido dessas mesmas palavras através do exacerbamento da sua objectividade literal, duas proeminentes figuras do Estado fizeram o que lhes é habitual: um, dedicou-se à sua actividade de vendedor de banha-da-cobra com toques de ilusionismo; o outro, no intervalo da sua fantástica e eficaz função de fiscalizador, escamoteou a realidade apontando para um problema causas pífias e ridículas.
Só quem não conhece o actual sistema de atribuição do subsídio de desemprego - condições, prazos e metodologia associada (o PAE - Procura Activa de Emprego - e a respectiva medida de coacção com termo de identidade e residência) - e as verdadeiras causas do desemprego de longa duração (na sua grande maioria pessoas com mais de 40 anos) pode afirmar, no remanso dos seus 17.000,00 euros de rendimento mensal, uma barbaridade dessas.
Só quem passa a vida a confundir o que é substância com o que é acessório, o que é instrumental com o que é substancial, pode continuar a sua ridícula e triste cruzada em torno da «Banda Larga» e do «Magalhães», enquanto o mundo desaba mesmo ali ao lado.
E o notável é que Sócrates e Companhia (com particular ênfase para os spin doctors Augusto Santos Silva e Alberto Martins) conseguiu toldar o discernimento da generalidade dos que «pensam» (bocejo) o país. A massa crítica deste país tem como alvo... Manuela Ferreira Leite. Está tudo dito, não está?
No dia em que a Dra. Manuela Ferreira Leite pôs termo à tranquilidade assombrada do Sr. Luis Delgado e espicaçou a verve gelatinosa da generalidade dos comentadores políticos (profissionais de créditos firmados), colocando ao rubro a «indignação» e trazendo à colação a famosa expressão «há coisas que não podem ser ditas em política», o governador do Banco de Portugal – o «pastoso», segundo Nogueira Leite, Vítor Constâncio – afirmou que a origem do desemprego de longa duração se deve ao «conforto do subsídio de desemprego».
Ou seja: enquanto meio mundo se dedicava à vital tarefa de dissecar as palavras da Dra. Ferreira Leite e a outra metade se dedicava à lúdica arte de transcender o sentido dessas mesmas palavras através do exacerbamento da sua objectividade literal, duas proeminentes figuras do Estado fizeram o que lhes é habitual: um, dedicou-se à sua actividade de vendedor de banha-da-cobra com toques de ilusionismo; o outro, no intervalo da sua fantástica e eficaz função de fiscalizador, escamoteou a realidade apontando para um problema causas pífias e ridículas.
Só quem não conhece o actual sistema de atribuição do subsídio de desemprego - condições, prazos e metodologia associada (o PAE - Procura Activa de Emprego - e a respectiva medida de coacção com termo de identidade e residência) - e as verdadeiras causas do desemprego de longa duração (na sua grande maioria pessoas com mais de 40 anos) pode afirmar, no remanso dos seus 17.000,00 euros de rendimento mensal, uma barbaridade dessas.
Só quem passa a vida a confundir o que é substância com o que é acessório, o que é instrumental com o que é substancial, pode continuar a sua ridícula e triste cruzada em torno da «Banda Larga» e do «Magalhães», enquanto o mundo desaba mesmo ali ao lado.
E o notável é que Sócrates e Companhia (com particular ênfase para os spin doctors Augusto Santos Silva e Alberto Martins) conseguiu toldar o discernimento da generalidade dos que «pensam» (bocejo) o país. A massa crítica deste país tem como alvo... Manuela Ferreira Leite. Está tudo dito, não está?
2 Comentários:
De ir às lágrimas...
está...
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial