terça-feira, outubro 30, 2007
domingo, outubro 28, 2007
quinta-feira, outubro 25, 2007
A boat can go lost
Bye Bye Pride
A white moon appears
Like a hole in the sky,
The mangroves go quiet.
In la Brisa de la Palma
A teenage Rasputin
Takes the sting from a gin,
"When a woman learns to walk
She's not dependent anymore"
A line front her letter May 24
And out on the bay
The current is strong
A boat can go lost.
But I didn't know someone
Could be so lonesome
Didn't know a heart
Could be tied up
And held for ransom.
Until you take your shoes
And go outside, stride over stride.
Walk to that tide because
The door is open wide.
Turned the fan off
And went for a walk
By the lights down on Shield Street.
The birds in the trees
Open their wings ...
He goes home again.
He dreams resistance,
They talk commitment,
Things change over long distance.
Took the shirt off his back
The eyes from his head
And left him for dead.
But I didn't know someone
Could be so lonesome
Didn't know a heart
Could be tied up
And held for ransom.
Until you take your shoes
And go outside, stride over stride,
Walk to that tide because
The door is open wide.
Little lies, they'll take your pride.
Until you take your shoes
And go outside. stride over stride,
Walk to that tide because
The door is open wide.
Stride over stride
Walk to that tide.
Bye, Bye Pride.
Because the door is open wide.
The door is always open wide.
The door is always open wide.
Etiquetas: Música
terça-feira, outubro 23, 2007
segunda-feira, outubro 22, 2007
domingo, outubro 21, 2007
VPV sobre MST
Um novo génio
por Vasco Pulido Valente
in Público 21.10.2007
por Vasco Pulido Valente
in Público 21.10.2007
"Há uns tempos, Miguel Sousa Tavares escreveu um romance chamado Equador. Era "um romance de aeroporto" implausível e pueril, que seguia a receita do género: um lugar exótico, longas descrições de paisagens, muito sexo e muita atenção à cozinha e à roupa. Até dois terços, não se lia mal, como se lêem os livros deste género: sem esforço, com meia atenção, para descansar. No meu caso, li a coisa no hospital, numa altura em que não tinha cabeça para mais nada. Hoje só me lembro, e vagamente, do herói: uma espécie de super-Miguel, um pouco ridículo, com o seu arzinho aristocrático e a sua obrigatória consciência de esquerda. A certa altura, o Equador desapareceu (por falta de espaço) na limpeza de uma estante qualquer e não tornei a pensar no assunto.
Nunca me ocorreu que Miguel Sousa Tavares se tomasse por um escritor. Afinal muita gente, sobretudo em Inglaterra e na América, vive de produzir prosa para consumo de massa, que ninguém confunde com literatura. É uma maneira como outra de ganhar a vida. Honesta, ainda por cima. Mas Miguel Sousa Tavares parece que não se considera light e pretende que o levem a sério. Só isso explica que volte agora a meia dúzia de comentários sobre o Equador (não especialmente lisonjeiros) que publiquei há anos numa carta a este jornal. Para explicar essa minha absurda aberração, Miguel Sousa Tavares revelou ontem ao Expresso que eu, quando o critiquei, não tinha lido o livro e que depois, quando de facto o li, o achei óptimo. Quem lhe contou foi um amigo anónimo, presumivelmente tão analfabeto como ele; e em que ele, claro, piamente acredita.
Fora a acusação de fraude (que me incomoda), Miguel Sousa Tavares trata com condescendência o meu putativo pessimismo e lamenta que o meu conhecimento do mundo não vá muito além de Oxford e do Gambrinus (para quem não saiba, um restaurante de Lisboa). Esta estupidez não é inocente, é profiláctica. Serve para me desqualificar, se por acaso eu disser o que penso (e não disser bem) sobre o Rio das Flores, um segundo romance que já saiu ou vai sair daqui a poucos dias. Mesmo vendendo como vende, Miguel Sousa Tavares não consegue suportar que diminuam o que ele julga ser o seu imenso brilho. A mim, não me aflige que ele se apresente como um génio literário. Desde que não ande por aí a espalhar mentiras."
Etiquetas: The Man
Shut the fuck up donny!
Gosto de blogues. Gosto de programas televisivos onde se opina sobre tudo e mais alguma coisa. Gosto de colunas de opinião nos jornais, incluindo aquelas de que discordo visceralmente. Gosto de observar os tiques e maneirismos da malta da opinião. Gosto de analisar, com o tempo, a historiografia facial do senhor professor universitário, do senhor deputado, do senhor general, do senhor presidente, do senhor escritor. Gosto dos fóruns radiofónicos, onde o direito à indignação é festival de ulcerações por via biliar. Sim, há gente a mais a opinar. Há excesso de assuntos. Fala-se muito alto de tudo e por nada. Sei do que estou a falar. Faço parte da matilha. Conheço os meus excessos como ninguém. A vaidade e a presunção são-me familiares. Pratico-as regularmente. E reconheço-as nos outros, embora muitos acreditem que estão vacinados contra tais delirios.
Entendam-me: tudo isto está bem. A democratização do acesso à opinião publicada e falada só poderá aborrecer os donos das coutadas e os respectivos caseiros. O problema, claro, é outro. O problema nasce no momento em que ao endurecimento vocal se junta a seriedade formal, a objectividade confessada, a presunção fanática, o gesto teatral. Há gente que se leva demasiado a sério. Demasiadas vezes. É um espectáculo triste na forma e patético no conteúdo. Há gente para quem a auto-ironia e o sentido de humor são uma galáxia distante. E é vê-los, por aí, seríssimos, a jurar que sabem tudo, sentem tudo, perscrutam tudo e todos.
Entendam-me: tudo isto está bem. A democratização do acesso à opinião publicada e falada só poderá aborrecer os donos das coutadas e os respectivos caseiros. O problema, claro, é outro. O problema nasce no momento em que ao endurecimento vocal se junta a seriedade formal, a objectividade confessada, a presunção fanática, o gesto teatral. Há gente que se leva demasiado a sério. Demasiadas vezes. É um espectáculo triste na forma e patético no conteúdo. Há gente para quem a auto-ironia e o sentido de humor são uma galáxia distante. E é vê-los, por aí, seríssimos, a jurar que sabem tudo, sentem tudo, perscrutam tudo e todos.
Etiquetas: Moralistas, Opinion Makers, Paróquia
sábado, outubro 20, 2007
sexta-feira, outubro 19, 2007
Quero um link no prazo máximo de 8 dias úteis
O Gattopardo já faz parte dos «muito cá de casa». A nova casa dos Pedros.
Etiquetas: A malta
quinta-feira, outubro 11, 2007
Sócrates diz
Sócrates diz que "tudo fará" para que os "funcionários públicos" não percam poder de compra. Já os outros é o que Deus quiser.
Etiquetas: Sócrates
O Mugabe já estremece
Durão Barroso avisa (e garante): “vou confrontar Mugabe com as violações dos direitos humanos no Zimbabwe”. Temos homem.
Etiquetas: Mundo, Realpolitik
Ide comprar
Micah P. Hinson and the Opera Circuit
The National Boxer
International Pony Mit Dir Sind Wir Vier
Etiquetas: Música
quarta-feira, outubro 10, 2007
Mas vocês julgam o quê, hã?
O Prof. Doutor José Alberto de Azeredo Lopes, presidente da Direcção Executiva da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), não vai, para já (ufa…), envolver a ERC no conflito entre a Administração da RTP e José Rodrigues dos Santos. Segundo o Prof. Doutor José Alberto de Azeredo Lopes, existem condições para que o conflito seja dirimido internamente. Mas, desde logo, avisa(!): se surgirem outros elementos que venham a enquadra-se na esfera do órgão regulador, "a ERC actuará", garante Azeredo Lopes. "Já o mostrei noutras ocasiões, sem qualquer receio." Mai nada. Temos homem.
Etiquetas: Paróquia, Sociedade, Tenham medo
sábado, outubro 06, 2007
sexta-feira, outubro 05, 2007
segunda-feira, outubro 01, 2007
Vai ser uma meneza
Jovem amigo questiona-me sobre a eventualidade do meu suposto asco a Luís Filipe Menezes ser da mesma natureza do de Carlos de Abreu Amorim em relação a Paulo Portas (com ou sem «bando»). Esclareço-lhe que não. A raiva e o rancor não habitam em mim. Não tenho asco nenhum a Luís Filipe Menezes. Como não tinha em relação a Marques Mendes. Acho, apenas, que Luís Filipe Menezes não tem «estatura» (foi esse o termo que este usou em relação a Marques Mendes, lembram-se?) para primeiro-ministro. Não estão em causa as qualidade pessoais do agora líder do PSD. A reserva vai inteirinha para as qualidades políticas. Acho que, sim senhor, Luís Filipe Menezes se movimentará melhor que Marques Mendes. Ou, para usar um termo nacional-pimba, terá mais «sangue na guelra». Sócrates não vai dormir tão descansado (embore permaneça descansado). Também não era preciso muito, diga-se. Mas entre o amorfismo quase telúrico de Mendes e o banzé nervoso e popular de Menezes que por aí se anuncia, vou esperar por dias mais sérios e ponderosos. Lá para 2010, I presume.
A palavra ao Chico Louçã, pá
Francisco Louçã, em entrevista ao semanário Sol:
A tralha ideológica que este homem carrega mete dó. Alguém que lhe pague uma visita à Andaluzia para ele perceber o que é a «agricultura familiar e cooperativa».
”[U]ma política de transformação da agricultura do Alentejo, através do Alqueva, não é compatível com o latifúndio. É importante avançar com uma reestruturação fundiária, que fixe um limite para as dimensões das propriedades com culturas de regadio e promova a agricultura familiar e cooperativa”
A tralha ideológica que este homem carrega mete dó. Alguém que lhe pague uma visita à Andaluzia para ele perceber o que é a «agricultura familiar e cooperativa».