Vai ser uma meneza
Jovem amigo questiona-me sobre a eventualidade do meu suposto asco a Luís Filipe Menezes ser da mesma natureza do de Carlos de Abreu Amorim em relação a Paulo Portas (com ou sem «bando»). Esclareço-lhe que não. A raiva e o rancor não habitam em mim. Não tenho asco nenhum a Luís Filipe Menezes. Como não tinha em relação a Marques Mendes. Acho, apenas, que Luís Filipe Menezes não tem «estatura» (foi esse o termo que este usou em relação a Marques Mendes, lembram-se?) para primeiro-ministro. Não estão em causa as qualidade pessoais do agora líder do PSD. A reserva vai inteirinha para as qualidades políticas. Acho que, sim senhor, Luís Filipe Menezes se movimentará melhor que Marques Mendes. Ou, para usar um termo nacional-pimba, terá mais «sangue na guelra». Sócrates não vai dormir tão descansado (embore permaneça descansado). Também não era preciso muito, diga-se. Mas entre o amorfismo quase telúrico de Mendes e o banzé nervoso e popular de Menezes que por aí se anuncia, vou esperar por dias mais sérios e ponderosos. Lá para 2010, I presume.
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