Perigo amarelo (3)
Parece que Sua Santidade «o Dalai Lama» esteve por cá e que o nosso governo e o nosso Presidente da República se portaram muito mal. Não quiseram saber do facto, não receberam o homem, não quiseram ouvir as suas doutas palavras - que os libertaria do complexo novelo filosófico-existencial que, por estes dias, os habita e confunde. En passant, trataram a religião do homem como «menor». Consta que tudo por causa da China. A ser assim, não deixa de ser vergonhoso (duplamente vergonhoso) o comportamento do PS – já no tempo de Guterres, o Católico, o fizeram – e do Sr. Presidente. Sampaio, ao menos, arranjou maneira de encontrar o homem quase que por acaso – género “Olha quem aqui está… o Dalai Lama! Então, por aqui?”. Teria sido tão fácil. Bastava que alguém do PS orquestrasse um encontro fortuito (e o PS é exímio em encontros e situações fortuitas, como atesta o caso da Máfia dos Bingos). Exemplos: na Versailles over breakfast; no El Corte Inglês, secção de atoalhados; em ambiente de maior patine e sofisticação, ao almoço na Bica do Sapato; na Zé dos Bois no BA, em registo avantgarde; na Capela das Albertas, à conversa com Dalila Rodrigues. E por aí fora. As opções eram às milhares.
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