Perigo amarelo (2)
As «lojas dos chineses», disseminadas um por pouco por todo o lado, foi a melhor coisa que aconteceu aos lojistas tradicionais. Por duas ordens de razão. A primeira, porque o comércio tradicional arranjou o bode expiatório preferencial para a sua decadência – uma decadência, na maior parte do casos, miserável e sem ponta de dignidade. A segunda, porque com as lojas chinesas, o comércio tradicional tem, ou melhor, teria a oportunidade de apreender algumas lições.
A primeira, e mais obviamente ululante, é que as lojas chinesas existem porque têm público e o público das lojas chinesas pode, ou deve, não interessar ao comércio tradicional. Ou seja, a «culpa» que o comércio tradicional atribui às lojas chinesas é inteiramente de quem as alimenta: o público/consumidor.
Depois, basear a estratégia comercial no factor preço, aliada à baixa qualidade dos produtos, é uma estratégia suicida porque os chineses fazem isso melhor que ninguém.
Por outro lado, há lojas no comércio tradicional – provavelmente a maioria – cuja qualidade – de instalações, de produtos e de atendimento – é miserável.
Finalmente, as lojas chinesas estão realmente abertas, disponíveis, acessíveis, etc. Eles não fecham para ir tomar um cafezinho, ou não fecham porque têm de ir passear com a família, ou não fecham para fazer «ponte», ou não fecham porque simplesmente não vale a pena abrir (“é Sábado, está a ver, não vale a pena abrir, não aparece cá ninguém”).
A primeira, e mais obviamente ululante, é que as lojas chinesas existem porque têm público e o público das lojas chinesas pode, ou deve, não interessar ao comércio tradicional. Ou seja, a «culpa» que o comércio tradicional atribui às lojas chinesas é inteiramente de quem as alimenta: o público/consumidor.
Depois, basear a estratégia comercial no factor preço, aliada à baixa qualidade dos produtos, é uma estratégia suicida porque os chineses fazem isso melhor que ninguém.
Por outro lado, há lojas no comércio tradicional – provavelmente a maioria – cuja qualidade – de instalações, de produtos e de atendimento – é miserável.
Finalmente, as lojas chinesas estão realmente abertas, disponíveis, acessíveis, etc. Eles não fecham para ir tomar um cafezinho, ou não fecham porque têm de ir passear com a família, ou não fecham para fazer «ponte», ou não fecham porque simplesmente não vale a pena abrir (“é Sábado, está a ver, não vale a pena abrir, não aparece cá ninguém”).
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