A TESE DAS “AMÉRICAS”
Há por aí uma tese que divide, ou desmultiplica (riscar o que não interessa), os EUA em várias «américas». Daniel Oliveira, por exemplo, no programa “O Eixo do Mal” (SIC Notícias), anunciava ex-cathedra, que «américas» há duas: a do interior e a das pontas (oeste e este). Outros há que defendem a existência de outras «américas». Por exemplo, uma «américa» autista, apática, inabalável, insensível, despegada (outra vez riscar o que não interessa), para a qual o 11 de Setembro passou ao lado ou foi episódio estranho. O João Pinto e Castro garante que sim, recorrendo ao óbvio ululante: os resultados eleitorais. Segundo este blogger, e como provam os ditos resultados, em Nova Iorque (a «américa» que sofreu o atentado) ganhou Kerry, no Dakota do Norte (a «américa» que não sofreu o atentado e que o viu pela têvê, enquanto fazia zapping, malhava uns hamburgueres e bocejava) ganhou Bush. E termina seguríssimo, em jeito de aviso, chispando orgulho pelo resultado de tão exaustiva elucubração: “E fico-me por aqui”. Ouviste, MacGuffin? Ele fica por aqui, ok!? Tu não o provoques, 'tá bem? Bom!
Eu também acho que sim, amigo João. É melhor ficares por aí. E desculpa lá o neo-marialvismo. Eu vou já ali cortar os pulsos. Não sem antes, claro, aparar as patilhas e o bigode, e arrumar as botas cardadas.
Eu também acho que sim, amigo João. É melhor ficares por aí. E desculpa lá o neo-marialvismo. Eu vou já ali cortar os pulsos. Não sem antes, claro, aparar as patilhas e o bigode, e arrumar as botas cardadas.
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