SEJA FEITA A SUA VONTADE
Rui Silva comenta o meu “Hitchy”, em jeito de lição (sub-género ‘tau-tau’).
Bem sei, caríssimo Rui, que é “Hitch”, mas há muito tempo que utilizo, por minha conta e risco (tipo private joke), o “Hitchy”. Mas se lhe faz assim tanta confusão, faça-se a vontade: falemos, então, de Hitch.
Diz Rui Silva que o 39 Steps é o melhor Hitch do período inglês. Que “tem humor, acção, mistério, romance e a perversão habitual do Mestre”. Ó p’ra mim a escrever o mesmo de The Lady Vanishes: tem humor, acção, mistério, romance e a perversão habitual do Mestre. Certo? Trata-se, por isso, de uma mera opinião (tal como, aliás, a minha). Além do mais, Rui Silva estava um pouco distraído: eu escrevi "The Lady Vanishes é um dos melhores filmes do período inglês de Hitchcock".
Concordo com Rui Silva no reparo que faz ao que Pedro Oliveira escreveu: não se trata de uma “crítica à mentalidade insular”, antes uma espécie de celebração e invocação dessa mesma mentalidade.
A forma como Rui Silva atribui a The Trouble With Harry o epíteto de "filmezinho anónimo" e "comédia negra menor" nem merece ser comentada. Se há filme, na história da 7.ª arte, que brinca e se diverte com a tal “mentalidade insular dos ingleses” (onde se inclui uma propensão para o non-sense), é este. Lamentáveis as palavras de Rui Silva.
Finalmente, essa do “humor a sério” não pega. São muitos os filmes de Hitch onde o humor marca presença (o próprio Hitchcock, nas suas entrevistas, salientava isso mesmo). O facto de haver momentos humorísticos de antologia em North By Northwest (que os há, evidentemente), não faz deste o filme do “humor a sério”. O mesmo tipo de humor, em doses mais ou menos equivalentes, pode ser encontrado em Rear Window (os diálogos com Thelma Ritter são soberbos desse ponto de vista), em To Catch a Thief ou nos já referidos The Lady Vanishes e 39 Steps.
Rui Silva comenta o meu “Hitchy”, em jeito de lição (sub-género ‘tau-tau’).
Bem sei, caríssimo Rui, que é “Hitch”, mas há muito tempo que utilizo, por minha conta e risco (tipo private joke), o “Hitchy”. Mas se lhe faz assim tanta confusão, faça-se a vontade: falemos, então, de Hitch.
Diz Rui Silva que o 39 Steps é o melhor Hitch do período inglês. Que “tem humor, acção, mistério, romance e a perversão habitual do Mestre”. Ó p’ra mim a escrever o mesmo de The Lady Vanishes: tem humor, acção, mistério, romance e a perversão habitual do Mestre. Certo? Trata-se, por isso, de uma mera opinião (tal como, aliás, a minha). Além do mais, Rui Silva estava um pouco distraído: eu escrevi "The Lady Vanishes é um dos melhores filmes do período inglês de Hitchcock".
Concordo com Rui Silva no reparo que faz ao que Pedro Oliveira escreveu: não se trata de uma “crítica à mentalidade insular”, antes uma espécie de celebração e invocação dessa mesma mentalidade.
A forma como Rui Silva atribui a The Trouble With Harry o epíteto de "filmezinho anónimo" e "comédia negra menor" nem merece ser comentada. Se há filme, na história da 7.ª arte, que brinca e se diverte com a tal “mentalidade insular dos ingleses” (onde se inclui uma propensão para o non-sense), é este. Lamentáveis as palavras de Rui Silva.
Finalmente, essa do “humor a sério” não pega. São muitos os filmes de Hitch onde o humor marca presença (o próprio Hitchcock, nas suas entrevistas, salientava isso mesmo). O facto de haver momentos humorísticos de antologia em North By Northwest (que os há, evidentemente), não faz deste o filme do “humor a sério”. O mesmo tipo de humor, em doses mais ou menos equivalentes, pode ser encontrado em Rear Window (os diálogos com Thelma Ritter são soberbos desse ponto de vista), em To Catch a Thief ou nos já referidos The Lady Vanishes e 39 Steps.
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