COMENTÁRIOS
Rui Tavares resolveu comentar a discussão tripartida entre moi même, Jorge Palinhos e JMF, a propósito do antisemitismo em França. E volta a tocar na dicotomia esquerda vs. direita. Gostaria, apenas, de lembrar um pormenor: desta vez isso não esteve em discussão no meu blogue. Evitei esse caminho, porque, como reconhece o Rui, é assunto secundário face ao cerne da questão. A única pessoa que fez questão de tocar no assunto, foi Jorge Palinhos, ao referir, no contexto, os «caminhos perigosos» da direita (suponho que contrários ao “caminhos altruístas e clarividentes da esquerda”) e, en passant, trazendo à coacção a posição de outros blogues (no caso a do Acidental, que tinha abordado essa questão em momento anterior).
Dito isto, não percebo, sinceramente, o que possa estar de errado na minha frase. O “em muitos casos” está bem explicito e, julgava eu, não era suposto significar “sempre”. Se a minha frase é assim tão perigosa ou irresponsável, o que dizer das afirmações que tentam fazer do conflito no médio-oriente e da contestação a Ariel Sharon o único móbil do crime, como se o anti-semitismo não pudesse ser arrolado como outra das causas (na minha opinião, uma das mais fortes) da violência perpetrada contra a comunidade judaica em França? Esse é o ponto. Se Ariel Sharon é um criminoso de guerra? Pois…
PS: Apraz-me verificar que o Jorge Palinhos é o J., do extinto Cruzes Canhoto.
Rui Tavares resolveu comentar a discussão tripartida entre moi même, Jorge Palinhos e JMF, a propósito do antisemitismo em França. E volta a tocar na dicotomia esquerda vs. direita. Gostaria, apenas, de lembrar um pormenor: desta vez isso não esteve em discussão no meu blogue. Evitei esse caminho, porque, como reconhece o Rui, é assunto secundário face ao cerne da questão. A única pessoa que fez questão de tocar no assunto, foi Jorge Palinhos, ao referir, no contexto, os «caminhos perigosos» da direita (suponho que contrários ao “caminhos altruístas e clarividentes da esquerda”) e, en passant, trazendo à coacção a posição de outros blogues (no caso a do Acidental, que tinha abordado essa questão em momento anterior).
Dito isto, não percebo, sinceramente, o que possa estar de errado na minha frase. O “em muitos casos” está bem explicito e, julgava eu, não era suposto significar “sempre”. Se a minha frase é assim tão perigosa ou irresponsável, o que dizer das afirmações que tentam fazer do conflito no médio-oriente e da contestação a Ariel Sharon o único móbil do crime, como se o anti-semitismo não pudesse ser arrolado como outra das causas (na minha opinião, uma das mais fortes) da violência perpetrada contra a comunidade judaica em França? Esse é o ponto. Se Ariel Sharon é um criminoso de guerra? Pois…
PS: Apraz-me verificar que o Jorge Palinhos é o J., do extinto Cruzes Canhoto.
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