Adenda ao caso do burlão
(corrigido)
Como não podia deixar de ser, eis que:
a) O episódio «Artur Baptista da Silva» pode muito bem ser uma jogada «da direita» para descredibilizar a «esquerda»;
b) Gaspar, Borges, Passos Coelho, Baptista da Silva: todos burlões, todos farinha do mesmo saco;
c) Há bem pior que o «pobre» Artur Baptista da Silva, como nos explicou Fernanda Câncio: os nossos governantes;
d) Nicolau Santos é um grande e/ou valioso e/ou irrepreensível e/ou responsável jornalista português, que muito tem feito para denunciar «o que para aí vai», sujeito inocentemente a uma partida que podia ter calhado a qualquer um, como nos explicou André Macedo.
E assim acontece, como diria Carlos Pinto Coelho. Uma vez mais, a trupe (com todo o respeito) dos senhores doutores da opinião, insiste em disparar em todas as direcções. E em apanhar papeis. E em enfiar a carapuça. Seja porque a «sua» classe saiu melindrada do episódio (os jornalistas); seja porque o impostor revisitou uma parte do seu próprio argumentário (o caso dos articulistas da especialidade); seja porque se trata de um óptimo pretexto para «bater» no Dr. Passos Coelho e no seu governo «neoliberal»; seja, ainda, porque há os que adoram uma boa teoria da conspiração; o caso «Artur Baptista da Silva» passou do simples e hilariante momento mediático (com um alerta ao jornalismo no que respeita ao fact-checking), que nos deveria simplesmente divertir nas vésperas de um novo e complicado ano, para o domínio do simbólico e do abstracto: a personagem é, agora, representante, ainda que cândido (coitado, é doente), da cáfila dos «verdadeiros» burlões: os que não cumprem o programa eleitoral, os que prometeram uma coisa e fizeram outra, os que engendraram nos escritórios de advogados da capital o roubo das PPPs, os que mentiram no parlamento, os que foram populistas no discurso, os que têm um péssimo corte de cabelo. E por aí fora.
Volta, Artur: queremos mais.
Como não podia deixar de ser, eis que:
a) O episódio «Artur Baptista da Silva» pode muito bem ser uma jogada «da direita» para descredibilizar a «esquerda»;
b) Gaspar, Borges, Passos Coelho, Baptista da Silva: todos burlões, todos farinha do mesmo saco;
c) Há bem pior que o «pobre» Artur Baptista da Silva, como nos explicou Fernanda Câncio: os nossos governantes;
d) Nicolau Santos é um grande e/ou valioso e/ou irrepreensível e/ou responsável jornalista português, que muito tem feito para denunciar «o que para aí vai», sujeito inocentemente a uma partida que podia ter calhado a qualquer um, como nos explicou André Macedo.
E assim acontece, como diria Carlos Pinto Coelho. Uma vez mais, a trupe (com todo o respeito) dos senhores doutores da opinião, insiste em disparar em todas as direcções. E em apanhar papeis. E em enfiar a carapuça. Seja porque a «sua» classe saiu melindrada do episódio (os jornalistas); seja porque o impostor revisitou uma parte do seu próprio argumentário (o caso dos articulistas da especialidade); seja porque se trata de um óptimo pretexto para «bater» no Dr. Passos Coelho e no seu governo «neoliberal»; seja, ainda, porque há os que adoram uma boa teoria da conspiração; o caso «Artur Baptista da Silva» passou do simples e hilariante momento mediático (com um alerta ao jornalismo no que respeita ao fact-checking), que nos deveria simplesmente divertir nas vésperas de um novo e complicado ano, para o domínio do simbólico e do abstracto: a personagem é, agora, representante, ainda que cândido (coitado, é doente), da cáfila dos «verdadeiros» burlões: os que não cumprem o programa eleitoral, os que prometeram uma coisa e fizeram outra, os que engendraram nos escritórios de advogados da capital o roubo das PPPs, os que mentiram no parlamento, os que foram populistas no discurso, os que têm um péssimo corte de cabelo. E por aí fora.
Volta, Artur: queremos mais.
2 Comentários:
Foda-se, pá, que és burro!
Gaspar e Borges não são burlões stricto sensu, mais fanáticos pouco competentes. O Passos é burro - com ou sem má-fé.
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