Para quando, Alexandra?
No dia 26 de Outubro, o jovem Mahmoud Ahmadinejad - presidente do Irão, adepto do jogo da macaca e gourmet de urânio – num discurso pronunciado numa conferência intitulada "O mundo sem o sionismo", afirmou, saudado: "Como disse o imã Khomeini, Israel deve ser riscado do mapa".
Passados vinte e três dias sobre tão original discurso – tão original por aquelas bandas como as referências de Soares a Cavaco - espera-se a todo o momento a publicação de mais uma reportagem de Alexandra Lucas Coelho, na qual a conceituada jornalista nos divertirá com o dia-a-dia do cidadão Mahmoud – fotos em família, relatos da sua relação afectiva com o cão, o que pensam os amigos dele, Mahmoud em vários registos (no café, no parque infantil, na farmácia, etc.) - humanizando a existência do rapaz e contextualizando tais afirmações. No fundo, Alexandra explicar-nos-á, através do quotidiano relatado, o quanto humano Mahmoud é - mais, obviamente, as suas «circunstâncias» (Ortega Y Gasset e tal).
Na edição on-line da notícia, houve ainda tempo para os adeptos do «obviamente» comentarem, expeditos, o desabafo de Mahmoud. Eis um tal de Alex, directamente do Algarve: ”O homem simplesmente disse aquilo que mais de metade do mundo pensa hoje em dia (ou pelo menos aqueles que se lembram da ocupação terrorista por parte dos israelitas da Palestina). Não podemos esquecer que Israel não existia antes de 1945 e que foi criado com terras Palestinianas. A Israel deve ser devolvida aos seus legitimos donos. Já agora deviam transferir o estado de Israel para os EUA.” Os idiotas e os ignorantes têm esta tendência curiosa em dar as mãos, prontinhos para a «vaga de fundo».
Passados vinte e três dias sobre tão original discurso – tão original por aquelas bandas como as referências de Soares a Cavaco - espera-se a todo o momento a publicação de mais uma reportagem de Alexandra Lucas Coelho, na qual a conceituada jornalista nos divertirá com o dia-a-dia do cidadão Mahmoud – fotos em família, relatos da sua relação afectiva com o cão, o que pensam os amigos dele, Mahmoud em vários registos (no café, no parque infantil, na farmácia, etc.) - humanizando a existência do rapaz e contextualizando tais afirmações. No fundo, Alexandra explicar-nos-á, através do quotidiano relatado, o quanto humano Mahmoud é - mais, obviamente, as suas «circunstâncias» (Ortega Y Gasset e tal).
Na edição on-line da notícia, houve ainda tempo para os adeptos do «obviamente» comentarem, expeditos, o desabafo de Mahmoud. Eis um tal de Alex, directamente do Algarve: ”O homem simplesmente disse aquilo que mais de metade do mundo pensa hoje em dia (ou pelo menos aqueles que se lembram da ocupação terrorista por parte dos israelitas da Palestina). Não podemos esquecer que Israel não existia antes de 1945 e que foi criado com terras Palestinianas. A Israel deve ser devolvida aos seus legitimos donos. Já agora deviam transferir o estado de Israel para os EUA.” Os idiotas e os ignorantes têm esta tendência curiosa em dar as mãos, prontinhos para a «vaga de fundo».
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