Está bem, abelhas
A ocidente toda a gente se interroga: por que razão os milhões de dólares que se enterram em África e na Ásia, sob o epíteto de «ajudas humanitárias» ou «apoio ao desenvolvimento», não resultam em nada ou muito pouco? Recentemente, a 'Comissão Para África', de Tony Blair, sugeriu a duplicação das ajudas pecuniárias. Mais e mais dinheiro, portanto. Mais do mesmo, entenda-se. Por si só, o dinheiro não vai resolver nada. Bem mais interessante e importante foi o apelo ao fim da corrupção e do desgoverno nos países africanos (o dinheiro é, na maior parte dos casos, sugado por regimes cleptomaníacos, corruptos e/ou incompetentes) e o apelo ao fim das barreiras alfandegárias levantadas pelos países ricos. Neste caso, convém lembrar que os ímpios EUA, a santa UE e o místico Japão gastam, por ano, cerca de 350 biliões de dólares em subsídios para acariciar os seus produtores e tornar competitivos os seus produtos. Mais ou menos o equivalente a dezasseis vezes o volume de ajuda anual enviado para África.
Sempre que sobre estas questões reflicto, as caras do Louçã, do Jerónimo, do Carvalho da Silva e de outros iluminados, aninham-se-me nas meninges. Eles, que defendem quais loucos e bravos, salvíficos modelos de protecção social musculada, uma economia planificada e o caminho para o pleno emprego, ao mesmo tempo que enchem a boca de injurias contra a hipocrisia dos países ricos e dos respectivos impérios que exploram os pobrezinhos, eles, dizia, estão na disposição de pagar o preço – o emprego, os Estado gastador e senhor - para efeitos de coerência no discurso? Estariam aptos a explicar aos seus eleitorados as consequências? Pois...
Sempre que sobre estas questões reflicto, as caras do Louçã, do Jerónimo, do Carvalho da Silva e de outros iluminados, aninham-se-me nas meninges. Eles, que defendem quais loucos e bravos, salvíficos modelos de protecção social musculada, uma economia planificada e o caminho para o pleno emprego, ao mesmo tempo que enchem a boca de injurias contra a hipocrisia dos países ricos e dos respectivos impérios que exploram os pobrezinhos, eles, dizia, estão na disposição de pagar o preço – o emprego, os Estado gastador e senhor - para efeitos de coerência no discurso? Estariam aptos a explicar aos seus eleitorados as consequências? Pois...
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