COÇADO
Gosto de coisas usadas e gastas. Coisas com história. Coisas que provaram ser úteis, no passado, e estão ainda para as curvas, no presente. Gosto de continuar a tirar partido delas ou, então, de as consertar, para que voltem a cumprir a sua função. Detesto essa estúpida obsessão pelo que é novo, aliada à (pseudo e superficial) necessidade de substituir levianamente o que já está velho ou coçado. A cedência à exaltação e à instigação pós-moderna pelo “topo de gama”, pelo “último modelo”, pela novidade inútil e estéril, pela forma sumária como se descartam coisas que cumpriam com dignidade o seu papel, é um dos mais óbvios sinais da nossa decadência civilizacional.
Gosto de coisas usadas e gastas. Coisas com história. Coisas que provaram ser úteis, no passado, e estão ainda para as curvas, no presente. Gosto de continuar a tirar partido delas ou, então, de as consertar, para que voltem a cumprir a sua função. Detesto essa estúpida obsessão pelo que é novo, aliada à (pseudo e superficial) necessidade de substituir levianamente o que já está velho ou coçado. A cedência à exaltação e à instigação pós-moderna pelo “topo de gama”, pelo “último modelo”, pela novidade inútil e estéril, pela forma sumária como se descartam coisas que cumpriam com dignidade o seu papel, é um dos mais óbvios sinais da nossa decadência civilizacional.
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