LOUÇÃ
Acabei de ouvir Francisco Louça na rádio, a propósito da sua visita ao Hospital de Santa Maria. O constante resvalar para a demagogia e o populismo chic da esquerda «bé» está-lhe na massa do sangue. Pensado bem, ele é o mentor do grupo. Ouvindo a sua douta capacidade para opinar sobre tudo e todos, pus-me a pensar (coisa que, de vez em quando faço): como seria útil e interessante se pudéssemos forjar um Portugal paralelo, decalque exacto do real, como cenário ideal para uma espécie de jogo virtual e inócuo. Poderíamos chamar-lhe “O Jogo da Verdade”. Um jogo onde coubessem todas as variáveis e restrições do mundo real (por exemplo a escassez de meios, as restrições orçamentais, a pesada estrutura da função pública, o laxismo endémico, os sindicatos, as associações patronais, etc. etc). Um jogo devidamente configurado e calibrado para albergar a presunção do Dr. Louçã. De seguida, mandaríamos para lá o Secretário-geral (?) do Bloco de Esquerda, na qualidade de gestor, decisor e chefe. No final, teríamos a faculdade de avaliar, através do score board, as fantásticas repercussões sociais, económicas, espirituais e organizacionais das decisões emanadas das pias e redondas certezas do Dr. Louçã sobre o mundo, o país, o Estado, as instituições e o sector privado.
Talvez depois o Dr. Louçã refreasse um pouco a sua veia lírica e se tornasse num rapaz razoável.
Acabei de ouvir Francisco Louça na rádio, a propósito da sua visita ao Hospital de Santa Maria. O constante resvalar para a demagogia e o populismo chic da esquerda «bé» está-lhe na massa do sangue. Pensado bem, ele é o mentor do grupo. Ouvindo a sua douta capacidade para opinar sobre tudo e todos, pus-me a pensar (coisa que, de vez em quando faço): como seria útil e interessante se pudéssemos forjar um Portugal paralelo, decalque exacto do real, como cenário ideal para uma espécie de jogo virtual e inócuo. Poderíamos chamar-lhe “O Jogo da Verdade”. Um jogo onde coubessem todas as variáveis e restrições do mundo real (por exemplo a escassez de meios, as restrições orçamentais, a pesada estrutura da função pública, o laxismo endémico, os sindicatos, as associações patronais, etc. etc). Um jogo devidamente configurado e calibrado para albergar a presunção do Dr. Louçã. De seguida, mandaríamos para lá o Secretário-geral (?) do Bloco de Esquerda, na qualidade de gestor, decisor e chefe. No final, teríamos a faculdade de avaliar, através do score board, as fantásticas repercussões sociais, económicas, espirituais e organizacionais das decisões emanadas das pias e redondas certezas do Dr. Louçã sobre o mundo, o país, o Estado, as instituições e o sector privado.
Talvez depois o Dr. Louçã refreasse um pouco a sua veia lírica e se tornasse num rapaz razoável.
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