O MOMENTO TELEVISIVO MAIS HILARIANTE DO ANO
Ontem, durante os comentários do Prof. Marcelo na TVI, aconteceu-lhe a ele o que nos acontece a nós, comuns mortais, de vez em quando: o riso pateta, insidiosamente indomável, de causa imperceptível. Um riso de estirpe traiçoeira, que se apodera de nós e se alimenta de si próprio. Um riso que contagia quem a ele assiste. Ver o Prof. Marcelo a sofrer os efeitos de tal achaque em directo para o país, foi das coisas mais hilariantes que vi, este ano, em televisão. Durante cerca de cinco minutos Marcelo Rebelo de Sousa lutou contra esse riso. Uma luta inglória, dificultada pelo facto de toda a gente dentro daquele estúdio se encontrar a chorar de tanto rir. Os lábios de Marcelo mexiam mas nada diziam. Marcelo tentava prosseguir com o seu comentário, mas só pareciam sair frases feitas, clichés formatados por um riso insubmisso. Foram momentos de uma luta inglória entre um “riso” diabólico em muito boa forma e uma “seriedade” já por ele contagiada. O que disse Marcelo durante esses momentos? Não sei. Marcelo parecia um boneco, no qual uma boca mexia e nada dizia. A própria tentativa de Marcelo para lutar contra o riso era, em sim mesma, hilariante. De repente, o “professor” implacável, o arguto e corrosivo comentador político, tinha sido derrotado por um riso matreiro, que lhe fez baixar a guarda.
Fica, contudo, uma metáfora. O facto daquele riso ter surgido no preciso momento em que Marcelo começava a comentar a política portuguesa, mais concretamente, o PS. Há risos que nos dizem muito. E são a sua melhor moldura.
PS: É por estas e por outras que gosto de Marcelo Rebelo de Sousa. Gosto de pessoas «humanas» (passe a redundância), que não se levam demasiado a sério. Só uma pessoa assim não é imune a um ataque de riso.
Ontem, durante os comentários do Prof. Marcelo na TVI, aconteceu-lhe a ele o que nos acontece a nós, comuns mortais, de vez em quando: o riso pateta, insidiosamente indomável, de causa imperceptível. Um riso de estirpe traiçoeira, que se apodera de nós e se alimenta de si próprio. Um riso que contagia quem a ele assiste. Ver o Prof. Marcelo a sofrer os efeitos de tal achaque em directo para o país, foi das coisas mais hilariantes que vi, este ano, em televisão. Durante cerca de cinco minutos Marcelo Rebelo de Sousa lutou contra esse riso. Uma luta inglória, dificultada pelo facto de toda a gente dentro daquele estúdio se encontrar a chorar de tanto rir. Os lábios de Marcelo mexiam mas nada diziam. Marcelo tentava prosseguir com o seu comentário, mas só pareciam sair frases feitas, clichés formatados por um riso insubmisso. Foram momentos de uma luta inglória entre um “riso” diabólico em muito boa forma e uma “seriedade” já por ele contagiada. O que disse Marcelo durante esses momentos? Não sei. Marcelo parecia um boneco, no qual uma boca mexia e nada dizia. A própria tentativa de Marcelo para lutar contra o riso era, em sim mesma, hilariante. De repente, o “professor” implacável, o arguto e corrosivo comentador político, tinha sido derrotado por um riso matreiro, que lhe fez baixar a guarda.
Fica, contudo, uma metáfora. O facto daquele riso ter surgido no preciso momento em que Marcelo começava a comentar a política portuguesa, mais concretamente, o PS. Há risos que nos dizem muito. E são a sua melhor moldura.
PS: É por estas e por outras que gosto de Marcelo Rebelo de Sousa. Gosto de pessoas «humanas» (passe a redundância), que não se levam demasiado a sério. Só uma pessoa assim não é imune a um ataque de riso.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial