Fazer parte da solução
Uma central sindical – a UGT – decidiu manter-se dentro do «jogo» da negociação, recusando virar costas. Objectivo: dentro das vicissitudes, dos condicionalismos e da putativa «desvantagem» negocial, defender até ao fim os seus representados, tentando minimizar prejuízos.
Outra central sindical – a CGTP – decidiu abandonar as negociações em sede de concertação social, para salvar a face de «eterna, verdadeira e intransigente» defensora dos «trabalhadores». Objectivo: o orgulho de não dar uma imagem de fraqueza e de derrotismo, no eterno jogo do «nós» (os verdadeiros defensores dos fracos) contra «eles» (o governo e os patrões vampiros).
Qualquer pessoa que, por um minuto, dispa a jaqueta ideológica, ponha de parte a lúdica partidarite e tenha uma noção clara do estado a que chegou o país, perceberá quem foi corajoso e agiu de boa-fé, mandando às urtigas eventuais danos na imagem romântica do sindicalista «proletários de todo o mundo, uni-vos!». Acima de tudo, quem agiu com a coragem própria de quem sabe que a realidade é a possível e não a que idealizamos.
Outra central sindical – a CGTP – decidiu abandonar as negociações em sede de concertação social, para salvar a face de «eterna, verdadeira e intransigente» defensora dos «trabalhadores». Objectivo: o orgulho de não dar uma imagem de fraqueza e de derrotismo, no eterno jogo do «nós» (os verdadeiros defensores dos fracos) contra «eles» (o governo e os patrões vampiros).
Qualquer pessoa que, por um minuto, dispa a jaqueta ideológica, ponha de parte a lúdica partidarite e tenha uma noção clara do estado a que chegou o país, perceberá quem foi corajoso e agiu de boa-fé, mandando às urtigas eventuais danos na imagem romântica do sindicalista «proletários de todo o mundo, uni-vos!». Acima de tudo, quem agiu com a coragem própria de quem sabe que a realidade é a possível e não a que idealizamos.
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