É só cinismo ou tem outro nome?
Que nome se dá ao transtorno psíquico que leva uma pessoa a sentimentos de repulsa e a reclamar castigo exemplar em relação a outra porque, inconscientemente, vê reflectidos nesta os seus próprios defeitos?
Ao longo de décadas, Alberto João Jardim abraçou o keynesianismo à lá Sócrates: o investimento público como motor eterno e inesgotável da riqueza do povo. E se adiou (ou, se quiserem, escondeu) o registo contabilístico da despesa, nada que o anterior governo não tivesse praticado (“governo adiou despesa pública para melhorar défice”, lembram-se?).
Portanto, meus caros, entendamo-nos: não está em causa a crítica ao comportamento imperdoável e irresponsável de Alberto João Jardim; está em causa a auto-proclamada autoridade moral dos socialistas (ainda por cima pela voz de Carlos Zorrinho, um seguidor canídeo de José Sócrates) para falar destas questões, ou melhor, para falar «assim» destas questões (em registo «lição de moral» e pose «indignada», como se o passado fosse uma galáxia distante e o presente uma ilha no Atlântico).
O que Alberto João Jardim fez na Madeira (gastar sem olhar às consequências, em nome do «bem comum» e do «Estado Social»), não é muito diferente do que José Sócrates fez no continente. Pudor e vergonha na cara é coisa rara, por estes dias, nas hostes socialistas.
Ao longo de décadas, Alberto João Jardim abraçou o keynesianismo à lá Sócrates: o investimento público como motor eterno e inesgotável da riqueza do povo. E se adiou (ou, se quiserem, escondeu) o registo contabilístico da despesa, nada que o anterior governo não tivesse praticado (“governo adiou despesa pública para melhorar défice”, lembram-se?).
Portanto, meus caros, entendamo-nos: não está em causa a crítica ao comportamento imperdoável e irresponsável de Alberto João Jardim; está em causa a auto-proclamada autoridade moral dos socialistas (ainda por cima pela voz de Carlos Zorrinho, um seguidor canídeo de José Sócrates) para falar destas questões, ou melhor, para falar «assim» destas questões (em registo «lição de moral» e pose «indignada», como se o passado fosse uma galáxia distante e o presente uma ilha no Atlântico).
O que Alberto João Jardim fez na Madeira (gastar sem olhar às consequências, em nome do «bem comum» e do «Estado Social»), não é muito diferente do que José Sócrates fez no continente. Pudor e vergonha na cara é coisa rara, por estes dias, nas hostes socialistas.
2 Comentários:
Por isso, além do resto, o descrédito desses cidadãos que têm o despudor de surgirem alegadamente imaculados, a perorar sobre tudo e todos, quando o historial deles "está mais sujo do que pau de galinheiro".
Acham que alguém crê no que verbalizam?
Dá náusea e provoca zapping.
Patético e revoltante, o que sucede 'na política'.
Uns chamam-lhe cinismo, eu chamo-lhe hipocrisia.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial