É pena porque às vezes diz umas coisas acertadas
O Dr. Marinho Pinto tem a seu favor o elemento-técnica que melhor convive com a democracia e, simultaneamente, maiores problemas lhe levanta: o populismo.
Não sendo uma prática estupidamente fácil, não é seguramente difícil. No caso do Dr. Marinho Pinto, a fórmula é, aliás, bastante conhecida: invocar os «ímpios interesses», auto-proclamando-se um intrépido combatente dos mesmos (no caso da actual ministra da Justiça, com acusações de nepotismo à mistura).
Em matéria de justiça, nada mais empolga uma plateia de leigos mais ou menos insatisfeitos com a vida, do que falar na putativa «corja» que dirige os «grandes escritórios de advocacia da capital», ou apontar o dedo à «teia de interesses» dos «poderosos», fazendo das palavras tremendos heroísmos de pulso.
Por entre a pose colérica e a bravata proto-revolucionária que habitualmente caracterizam o chinfrim que o Dr. Marinho Pinto faz questão de levar à cena a cada intervenção pública, disfarçando a sua muito particular e furtiva agendazinha política, o Dr. Marinho Pinto raramente concretiza, raramente faz prova das suas acusações, raramente explica, com factos, o que está a dizer.
Ao não o fazer, o Dr. Marinho Pinto não passa de um populista grotesco com aparentes laivos de arrivista, cuja cacofonia desarticulada já ninguém leva a sério. Como dizia hoje um senhor taxista em Lisboa, enquanto escutávamos a notícia relacionada com as últimas declarações do senhor Bastonário, «este gajo só sabe mandar bocas e dizer mal». Acreditem: os senhores taxistas às vezes dizem coisas acertadas.
Não sendo uma prática estupidamente fácil, não é seguramente difícil. No caso do Dr. Marinho Pinto, a fórmula é, aliás, bastante conhecida: invocar os «ímpios interesses», auto-proclamando-se um intrépido combatente dos mesmos (no caso da actual ministra da Justiça, com acusações de nepotismo à mistura).
Em matéria de justiça, nada mais empolga uma plateia de leigos mais ou menos insatisfeitos com a vida, do que falar na putativa «corja» que dirige os «grandes escritórios de advocacia da capital», ou apontar o dedo à «teia de interesses» dos «poderosos», fazendo das palavras tremendos heroísmos de pulso.
Por entre a pose colérica e a bravata proto-revolucionária que habitualmente caracterizam o chinfrim que o Dr. Marinho Pinto faz questão de levar à cena a cada intervenção pública, disfarçando a sua muito particular e furtiva agendazinha política, o Dr. Marinho Pinto raramente concretiza, raramente faz prova das suas acusações, raramente explica, com factos, o que está a dizer.
Ao não o fazer, o Dr. Marinho Pinto não passa de um populista grotesco com aparentes laivos de arrivista, cuja cacofonia desarticulada já ninguém leva a sério. Como dizia hoje um senhor taxista em Lisboa, enquanto escutávamos a notícia relacionada com as últimas declarações do senhor Bastonário, «este gajo só sabe mandar bocas e dizer mal». Acreditem: os senhores taxistas às vezes dizem coisas acertadas.
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