O que tem de ser feito
A pior coisa que o Dr. Passos Coelho poderia fazer, numa época em que os factos lhe dão razão mas a opinião pública tende a desculpabilizar a irresponsabilidade deste ridículo primeiro-ministro e a carregar o PSD com responsabilidades passadas (?!), presentes (?!) e, sobretudo, futuras (?!?!!?), era lançar no ar a ideia de que o orçamento é para chumbar, seja ele qual for.
Da mesma forma que é supremamente cretino pedir ao Dr. Passos Coelho que pré-aprove um orçamento do qual apenas se conhecem «linhas gerais», mais ainda quando estas evidenciam a obsessão deste governo por mais e mais impostos, e um despudorado menosprezo pelo imenso trabalho que poderia ser feito no lado da despesa, o PSD cometeria um erro caso optasse pelo pré-chumbo do mesmo.
Há que esperar pelo orçamento e pela correspondente dissecação. De seguida, o PSD deve negociar. Deve exigir. Deve provar que há outro caminho.
A negociação é, aqui, a pedra de toque: só com a negociação o PSD poderá melhorar um orçamento recessivo ou, em caso de autismo por parte do governo, expor a céu aberto a tendência autoritária e anti-democrática (já lendária) de um primeiro-ministro que insiste em não perceber que não tem a maioria absoluta e que ceder aqui ou acolá não é sinónimo de derrota e vergonha.
Nenhum português deveria recear a não aprovação do orçamento (caso o PS insista em não negociar) e a propalada demissão de Sócrates. Nenhum. Nenhum português deveria dar crédito à chantagem que está a ser feita pelo PS. Apesar de ser sensível ao argumento de que, com o eventual chumbo do orçamento, se assistirá à opera meio bufa, meio dramática, levada a cabo por um primeiro-ministro em overacting no papel de Calimero, sei que no dia em que Portugal se livrar desta personagem politicamente cega e surda, democraticamente insidiosa e factualmente fantasiosa, virar-se-á a página de um longo consolado responsável não apenas por uma grave crise económica e financeira, mas também por um estilo de fazer política quezilento, desleal e repleto de sombras. Só por causa disto, estaríamos no bom caminho.
Da mesma forma que é supremamente cretino pedir ao Dr. Passos Coelho que pré-aprove um orçamento do qual apenas se conhecem «linhas gerais», mais ainda quando estas evidenciam a obsessão deste governo por mais e mais impostos, e um despudorado menosprezo pelo imenso trabalho que poderia ser feito no lado da despesa, o PSD cometeria um erro caso optasse pelo pré-chumbo do mesmo.
Há que esperar pelo orçamento e pela correspondente dissecação. De seguida, o PSD deve negociar. Deve exigir. Deve provar que há outro caminho.
A negociação é, aqui, a pedra de toque: só com a negociação o PSD poderá melhorar um orçamento recessivo ou, em caso de autismo por parte do governo, expor a céu aberto a tendência autoritária e anti-democrática (já lendária) de um primeiro-ministro que insiste em não perceber que não tem a maioria absoluta e que ceder aqui ou acolá não é sinónimo de derrota e vergonha.
Nenhum português deveria recear a não aprovação do orçamento (caso o PS insista em não negociar) e a propalada demissão de Sócrates. Nenhum. Nenhum português deveria dar crédito à chantagem que está a ser feita pelo PS. Apesar de ser sensível ao argumento de que, com o eventual chumbo do orçamento, se assistirá à opera meio bufa, meio dramática, levada a cabo por um primeiro-ministro em overacting no papel de Calimero, sei que no dia em que Portugal se livrar desta personagem politicamente cega e surda, democraticamente insidiosa e factualmente fantasiosa, virar-se-á a página de um longo consolado responsável não apenas por uma grave crise económica e financeira, mas também por um estilo de fazer política quezilento, desleal e repleto de sombras. Só por causa disto, estaríamos no bom caminho.
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