Meu caro Rui
Debrucemo-nos sobre as «amálgamas». Atentemo-nos nas definições. Consideremos o significado das palavras e respeitemo-las. Afinal de contas, as palavras são o «alicerce do debate honesto». Muito bem, caríssimo Rui:
Rui: passemos ao exercício. Suponhamos, já a caminho da demência, que a Helena Matos - ou moi-même, teu velho conhecido nestas andanças - afirmava: “Chávez é um ditador”. À luz das anteriores definições – e não te esqueças, Rui, as palavras e o seu verdadeiro significado são um «alicerce» – confrontemos essa afirmação com a afirmação de Chávez, de que "Aznar é um fascista".
Partindo do simpático e construtivo pressuposto de que tu sabes que eu sei que tu sabes quem é Chávez e para onde caminha - e pondo de parte o estupidificante formalismo que coloca Chávez no cacifo dos «democratas» porque foi «eleito por sufrágio universal» -, ou seja, em face da realidade «concreta», explica-nos, Rui, quem é que minou «alicerces». Quem é que se distanciou do verdadeiro significado das palavras. Quem lhe faltou ao respeito. Terá sido a expressão «Chávez ditador» ou «Aznar fascista»? E, já agora, se não for pedir muito, uma informação adicional: a quantas mais cambalhotas tuas vamos nós assistir, Rui?
ditador do Lat. Dictatore s. m., antigo magistrado romano que exercia poder absoluto; indivíduo que, temporariamente, concentra em si todos os poderes do Estado; por ext. pessoa autoritária, despótica, que usa de prepotência.
fascista s. 2 gén., pessoa partidária do fascismo; adj. 2 gén., relativo ao fascismo.
fascismo do It. fascismo s. m. 1. ideologia e sistema político e social totalitário introduzido em Itália por Mussolini, cujo emblema era o feixe (fascio) de varas usado pelos antigos lictores romanos, significando a união nacionalista, e que se caracterizou por um controlo estatal da maior parte das actividades, pela concentração do poder na pessoa do ditador e por um nacionalismo exacerbado. 2. movimento, tendência ou ideologia com as mesmas características; 3. regime totalitário; 4. forma de poder que exerce um forte controlo ditatorial.
Rui: passemos ao exercício. Suponhamos, já a caminho da demência, que a Helena Matos - ou moi-même, teu velho conhecido nestas andanças - afirmava: “Chávez é um ditador”. À luz das anteriores definições – e não te esqueças, Rui, as palavras e o seu verdadeiro significado são um «alicerce» – confrontemos essa afirmação com a afirmação de Chávez, de que "Aznar é um fascista".
Partindo do simpático e construtivo pressuposto de que tu sabes que eu sei que tu sabes quem é Chávez e para onde caminha - e pondo de parte o estupidificante formalismo que coloca Chávez no cacifo dos «democratas» porque foi «eleito por sufrágio universal» -, ou seja, em face da realidade «concreta», explica-nos, Rui, quem é que minou «alicerces». Quem é que se distanciou do verdadeiro significado das palavras. Quem lhe faltou ao respeito. Terá sido a expressão «Chávez ditador» ou «Aznar fascista»? E, já agora, se não for pedir muito, uma informação adicional: a quantas mais cambalhotas tuas vamos nós assistir, Rui?
Etiquetas: Mundo, Política, Relativismos
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