Cobarde
Foi triste e vergonhoso o entibiamento de Zapatero perante o Sr. Chávez. Este, à sua maneira e impunemente, disse o que lhe apeteceu. Aquele, a apanhar papeis e hesitante, quase que lhe pedia desculpas por lhe estar a exigir «respeito» por um antigo primeiro-ministro espanhol. O próprio argumento de Zapatero – o de que Aznar merece respeito porque foi «eleito pelo povo espanhol» - é pífio e revelador da deslealdade de Zapatero. Zapatero deveria ter defendido o seu antecessor pelo que ele foi e é – um democrata e um homem de Estado, nunca um «fascista» – e não apenas pelo facto de ter sido «eleito pelo povo espanhol». Ao tê-lo dito, pode facilmente depreender-se que Zapatero até concorda com Chávez embora, por questões abstractas, tenha de exigir «respeito». «É que, está a ver Chávez, foi o povo que o pôs lá, não fui eu».
Por muitas diferenças politicas que possam separar Zapatero de Aznar, aquele não era, obviamente, o momento para dizer que se discordava de Aznar. Era o momento para atacar a má-criação de Chávez e as suas ofensivas diatribes. Zapatero foi um cobarde. Embora timidamente – género «toca e foge» - foi o rei Juan Carlos que salvou a honra.
Por muitas diferenças politicas que possam separar Zapatero de Aznar, aquele não era, obviamente, o momento para dizer que se discordava de Aznar. Era o momento para atacar a má-criação de Chávez e as suas ofensivas diatribes. Zapatero foi um cobarde. Embora timidamente – género «toca e foge» - foi o rei Juan Carlos que salvou a honra.
Etiquetas: Cobardolas, Mundo, Realpolitik
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial