UMA CRÍTICA ACERTADA : ESCLARECIMENTOS
Se estou de acordo com a condecoração de Isabel do Carmo? Não. Se a ordem é a da “Liberdade” e pretende condecorar quem lutou por ela, convinha distinguir, para a dignificar e não banalizar, quem lutou, como lutou e de que lado lutou. Isabel do Carmo lutou, na altura, do lado errado e com os métodos errados. Lutou ao lado de um grupelho (PRP/Brigadas Revolucionárias) que ousou utilizar o terrorismo como «método de trabalho». Não creio que a sua condecoração faça sentido ao lado de quem lutou por essa mesma liberdade respeitando a vida humana, a ordem e as linhas mestras do ideário democrático (coisas desconhecidas dos partidários e operacionais do PRP).
Por outro lado, não creio que Paulo Portas seja um «saudosista» do antigo regime. Quem o conhece sabe que Paulo Portas foi sempre um amante da liberdade, contrário a qualquer tipo de totalitarismo. Pensar isso de Paulo Portas revela má-fé.
Dito isto, parece-me excessiva a demarcação, marcada pela ausência, do Ministro da Defesa e do Estado. Em política não basta ser: é preciso parecer. Paulo Portas não é um mero político ou um mero deputado. É Ministro da Defesa e do Estado, e é o presidente de um dos partidos que, em coligação, governam este país. Iriam estar presentes nas condecorações personalidades cujo percurso político e pessoal, ao longo destes trinta anos, mereceriam a consideração do ministro. “Uma andorinha não faz a Primavera” parece-me ser o aforismo a evocar. A presença de Isabel do Carmo não deveria ofuscar os restantes agraciados. Nesse sentido, as ausências de dirigentes e ministros do PP nas cerimónias presididas por Sampaio, revelaram falta de savoir faire e falta de solidariedade para com o seu parceiro de coligação. E, espremido o assunto, chegamos à conclusão que o gesto despoletou mais uma polémica desnecessária.
Quanto à “pastilha elástica”, parece-me de um mau gosto a toda a prova. Nem merece mais comentários.
Se estou de acordo com a condecoração de Isabel do Carmo? Não. Se a ordem é a da “Liberdade” e pretende condecorar quem lutou por ela, convinha distinguir, para a dignificar e não banalizar, quem lutou, como lutou e de que lado lutou. Isabel do Carmo lutou, na altura, do lado errado e com os métodos errados. Lutou ao lado de um grupelho (PRP/Brigadas Revolucionárias) que ousou utilizar o terrorismo como «método de trabalho». Não creio que a sua condecoração faça sentido ao lado de quem lutou por essa mesma liberdade respeitando a vida humana, a ordem e as linhas mestras do ideário democrático (coisas desconhecidas dos partidários e operacionais do PRP).
Por outro lado, não creio que Paulo Portas seja um «saudosista» do antigo regime. Quem o conhece sabe que Paulo Portas foi sempre um amante da liberdade, contrário a qualquer tipo de totalitarismo. Pensar isso de Paulo Portas revela má-fé.
Dito isto, parece-me excessiva a demarcação, marcada pela ausência, do Ministro da Defesa e do Estado. Em política não basta ser: é preciso parecer. Paulo Portas não é um mero político ou um mero deputado. É Ministro da Defesa e do Estado, e é o presidente de um dos partidos que, em coligação, governam este país. Iriam estar presentes nas condecorações personalidades cujo percurso político e pessoal, ao longo destes trinta anos, mereceriam a consideração do ministro. “Uma andorinha não faz a Primavera” parece-me ser o aforismo a evocar. A presença de Isabel do Carmo não deveria ofuscar os restantes agraciados. Nesse sentido, as ausências de dirigentes e ministros do PP nas cerimónias presididas por Sampaio, revelaram falta de savoir faire e falta de solidariedade para com o seu parceiro de coligação. E, espremido o assunto, chegamos à conclusão que o gesto despoletou mais uma polémica desnecessária.
Quanto à “pastilha elástica”, parece-me de um mau gosto a toda a prova. Nem merece mais comentários.
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