LEMBRAR O «PAI»
As crónicas de Miguel Esteves Cardoso para o DNA são MEC vintage. A desta semana, sobre os «cheiros» na cozinha portuguesa, em especial na alentejana (a minha), é um mimo:
“Tenho para mim que os «cheiros» de Portugal – as nossas ervinhas – são tão importantes e essenciais para a nossa identidade como o peixinho da nossa cosa atlântica. Não sei como hei-de dizer isto, mas estão para a nossa comida como uma pessoa bem lavadinha para a mais pura e fresca água de colónia.(...) Os lavadinhos são os peixinhos e as carnuchas, os feijões e grãos, as batatolas novas, as alfaces e os tomates. Com a alface, oregãos frescos ou coentros; com os tomates, oregãos secos ou manjericão...”
Não foi por acaso que almocei uma valente, embora espartana (para ser verdadeira), Açorda Alentejana, cuja maior riqueza reside na sua «pobreza». Fica, contudo, a dúvida: qual será o restaurante alentejano, recentemente transplantado para a capital, que serve ensopados de borrego com tanto sebo que daria para lubrificar uma frota camiões?
PS: ainda sobre o último DNa e sobre a crónica de Pedro Rolo Duarte: alguém lhe poderá dar um espacito na nova :2?
As crónicas de Miguel Esteves Cardoso para o DNA são MEC vintage. A desta semana, sobre os «cheiros» na cozinha portuguesa, em especial na alentejana (a minha), é um mimo:
“Tenho para mim que os «cheiros» de Portugal – as nossas ervinhas – são tão importantes e essenciais para a nossa identidade como o peixinho da nossa cosa atlântica. Não sei como hei-de dizer isto, mas estão para a nossa comida como uma pessoa bem lavadinha para a mais pura e fresca água de colónia.(...) Os lavadinhos são os peixinhos e as carnuchas, os feijões e grãos, as batatolas novas, as alfaces e os tomates. Com a alface, oregãos frescos ou coentros; com os tomates, oregãos secos ou manjericão...”
Não foi por acaso que almocei uma valente, embora espartana (para ser verdadeira), Açorda Alentejana, cuja maior riqueza reside na sua «pobreza». Fica, contudo, a dúvida: qual será o restaurante alentejano, recentemente transplantado para a capital, que serve ensopados de borrego com tanto sebo que daria para lubrificar uma frota camiões?
PS: ainda sobre o último DNa e sobre a crónica de Pedro Rolo Duarte: alguém lhe poderá dar um espacito na nova :2?
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