FOI?
O Miniscente afirma que “numa sociedade que passou a ser policentrada, globalizada e sem perímetros para aquilo que já foram as suas formações clássicas (modernas), hoje cada vez mais interpenetradas de modo múltiplo e capilar, é evidente que "as opiniões antagónicas" só podem ocorrer circunstancialmente e sem serem sequer regidas por referências mais ou menos pesadas (de esquerda ou de direita)” e “O ideológico foi um "grande código" (N. Frye) totalizante e programático, hoje transformado em coisa documental e datada, que alimentou e foi fonte do agir de universos diferenciados e, aí sim, antagónicos (de esquerda ou de direita). Convocá-lo, hoje em dia, é como integrar Aljubarrota na discussão sobre as relações entre a Índia e o Paquistão.”
Pois. Acontece, caro Luis, que, por diferente que seja a tua postura, e por muita interpenetração e capilaridade que por aí se vislumbre, há quem, à direita e à esquerda, julgue (consciente ou inconscientemente) e observe com base nessas referências. Muitas vezes radicalizando-as. Isso é inegável.
O “ideológico” pode ter sido um grande código, mas continua a ser uma matriz, produtora de cosmovisões, sensibilidades e convencionalismos (repito: à esquerda e à direita). As ramificações podem eventualmente tocar-se, mas os eixos caulinares (o esquerdo e o direito) são distintos e identificáveis. Isso nota-se, sente-se, pressente-se. A pedra de toque não está no facto de se convocar o “ideológico” (a esquerda vs. a direita). Está na capacidade de se saber evitar os quatro pecados venais: presunção, dogmatismo, fundamentalismo e autismo. Sem nunca esquecermos que a “esquerda” e a “direita” existem.
O Miniscente afirma que “numa sociedade que passou a ser policentrada, globalizada e sem perímetros para aquilo que já foram as suas formações clássicas (modernas), hoje cada vez mais interpenetradas de modo múltiplo e capilar, é evidente que "as opiniões antagónicas" só podem ocorrer circunstancialmente e sem serem sequer regidas por referências mais ou menos pesadas (de esquerda ou de direita)” e “O ideológico foi um "grande código" (N. Frye) totalizante e programático, hoje transformado em coisa documental e datada, que alimentou e foi fonte do agir de universos diferenciados e, aí sim, antagónicos (de esquerda ou de direita). Convocá-lo, hoje em dia, é como integrar Aljubarrota na discussão sobre as relações entre a Índia e o Paquistão.”
Pois. Acontece, caro Luis, que, por diferente que seja a tua postura, e por muita interpenetração e capilaridade que por aí se vislumbre, há quem, à direita e à esquerda, julgue (consciente ou inconscientemente) e observe com base nessas referências. Muitas vezes radicalizando-as. Isso é inegável.
O “ideológico” pode ter sido um grande código, mas continua a ser uma matriz, produtora de cosmovisões, sensibilidades e convencionalismos (repito: à esquerda e à direita). As ramificações podem eventualmente tocar-se, mas os eixos caulinares (o esquerdo e o direito) são distintos e identificáveis. Isso nota-se, sente-se, pressente-se. A pedra de toque não está no facto de se convocar o “ideológico” (a esquerda vs. a direita). Está na capacidade de se saber evitar os quatro pecados venais: presunção, dogmatismo, fundamentalismo e autismo. Sem nunca esquecermos que a “esquerda” e a “direita” existem.
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