UM SEGREDO BEM GUARDADO QUE O DEIXOU DE SER
António Barreto fala do Apolónia - o mais civilizado, limpo e organizado supermercado português.
"Algures no Algarve, na famosa estrada 125 (a dos acidentes), a escassos mil metros de Almansil, encontra-se um supermercado de aparência banal. Mais um. Chama-se "Apolónia", não pela Santa, mas pelo proprietário, algarvio de lei, ao que suponho. A aproximação do estacionamento reserva surpresas: tudo está sinalizado, a limpeza é total e o espaço abundante. A entrada é ampla e há, em profusão, carrinhos de vários tamanhos. O armazém é motivo de admiração: espaçoso, bem arejado e iluminado. Os géneros e os produtos estão bem exibidos e logicamente arrumados. A variedade é a regra. De tudo há um sem número de modelos, dimensões, quantidades, marcas e preços. Os produtos alimentares mais sofisticados e os mais banais, os mais conhecidos e populares e os mais estranhos e folclóricos. A grande distribuição convive com o cuidado artesanal. Peixe fresco, defumado e congelado; todas as carnes e charcutarias da Europa; dos melhores vinhos do mundo, a começar pelos portugueses; todos os queijos da Europa; a fruta imaginável, saladas, hortaliça, dezenas de variedades de cogumelos, tudo devidamente limpo, lavado, embalado e etiquetado; os melhores cafés e chás do mercado, pasta, sobremesas, pão fresco, bolos, "tartes", iguais aos melhores que se fazem em França, na Itália, na Alemanha ou em Inglaterra. Tanto tem a "ricotta" e o "mascarpone", como beldroegas e azedas, sem esquecer o "foie gras", o "sushi" e três espécies de "rucola". Finalmente, o atendimento de primeira qualidade, profissional, prestável e com o devido ar algarvio, reciclado pela eficiência. Verdade é que conheço gente de Lisboa que faz de propósito a viagem do Apolónia, a fim de se abastecer.".
António Barreto fala do Apolónia - o mais civilizado, limpo e organizado supermercado português.
"Algures no Algarve, na famosa estrada 125 (a dos acidentes), a escassos mil metros de Almansil, encontra-se um supermercado de aparência banal. Mais um. Chama-se "Apolónia", não pela Santa, mas pelo proprietário, algarvio de lei, ao que suponho. A aproximação do estacionamento reserva surpresas: tudo está sinalizado, a limpeza é total e o espaço abundante. A entrada é ampla e há, em profusão, carrinhos de vários tamanhos. O armazém é motivo de admiração: espaçoso, bem arejado e iluminado. Os géneros e os produtos estão bem exibidos e logicamente arrumados. A variedade é a regra. De tudo há um sem número de modelos, dimensões, quantidades, marcas e preços. Os produtos alimentares mais sofisticados e os mais banais, os mais conhecidos e populares e os mais estranhos e folclóricos. A grande distribuição convive com o cuidado artesanal. Peixe fresco, defumado e congelado; todas as carnes e charcutarias da Europa; dos melhores vinhos do mundo, a começar pelos portugueses; todos os queijos da Europa; a fruta imaginável, saladas, hortaliça, dezenas de variedades de cogumelos, tudo devidamente limpo, lavado, embalado e etiquetado; os melhores cafés e chás do mercado, pasta, sobremesas, pão fresco, bolos, "tartes", iguais aos melhores que se fazem em França, na Itália, na Alemanha ou em Inglaterra. Tanto tem a "ricotta" e o "mascarpone", como beldroegas e azedas, sem esquecer o "foie gras", o "sushi" e três espécies de "rucola". Finalmente, o atendimento de primeira qualidade, profissional, prestável e com o devido ar algarvio, reciclado pela eficiência. Verdade é que conheço gente de Lisboa que faz de propósito a viagem do Apolónia, a fim de se abastecer.".
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