A NATUREZA HUMANA
O meu amigo Hugo, criador de um dos mais bonitos espaços da blogosfera, escreveu-me, a propósito da minha 'posta' sobre as "Diferenças":
"Coincidências: andava eu, de há dois ou três dias para cá, a pensar nesse post do Mexia e na questão do pessimismo antropológico, e a esperar que alguém desenvolvesse o tema, que entendo ser fundamental para a definição política - e moral - das pessoas, quando, no "Contra a Corrente" leio o teu post "Diferenças", onde te debruças sobre o assunto, expondo muitíssimo bem a ideia da presença do mal na natureza humana. Mas se eu te perguntar "Achas, portanto, que a maldade é uma característica biológica, inata?", o que é que respondes? Afirmaste, claro, que "esta é uma característica intrínseca em todo o ser humano", pelo que depreendo que a resposta será "sim"; mas o mal (e o bem) não serão antes uma construção cultural? Não me parece que haja nem bondade nem maldade na natureza; a natureza existe, sobrevive e desenvolve-se sem consciência; a natureza não tem concepções morais. Ou estarei enganado?"
Meu caro Hugo, let me put it this way: mas nós não somos alfaces...
E mais não digo. Um abraço Hugo.
O meu amigo Hugo, criador de um dos mais bonitos espaços da blogosfera, escreveu-me, a propósito da minha 'posta' sobre as "Diferenças":
"Coincidências: andava eu, de há dois ou três dias para cá, a pensar nesse post do Mexia e na questão do pessimismo antropológico, e a esperar que alguém desenvolvesse o tema, que entendo ser fundamental para a definição política - e moral - das pessoas, quando, no "Contra a Corrente" leio o teu post "Diferenças", onde te debruças sobre o assunto, expondo muitíssimo bem a ideia da presença do mal na natureza humana. Mas se eu te perguntar "Achas, portanto, que a maldade é uma característica biológica, inata?", o que é que respondes? Afirmaste, claro, que "esta é uma característica intrínseca em todo o ser humano", pelo que depreendo que a resposta será "sim"; mas o mal (e o bem) não serão antes uma construção cultural? Não me parece que haja nem bondade nem maldade na natureza; a natureza existe, sobrevive e desenvolve-se sem consciência; a natureza não tem concepções morais. Ou estarei enganado?"
Meu caro Hugo, let me put it this way: mas nós não somos alfaces...
E mais não digo. Um abraço Hugo.
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