GRANDE ALBERTO
Alberto Gonçalves: a razão porque passei a comprar o Correio da Manhã, todas as sextas-feiras. Eis um excerto da última crónica:
"Certa esquerda aproveitou o segundo aniversário do 11 de Setembro para evocar o trigésimo aniversário de outro 11 de Setembro, o do golpe de Estado no Chile. É louvável o esforço de memória, que permitiu recuperar a ascensão de uma ditadura sangrenta terminada há anos, sobretudo vindo de quem, persistentemente, se esquece de lembrar outra ditadura, igualmente latina, muito mais sangrenta e ainda em franco exercício.
A comparação não será excessiva. Este mês, a título de exemplo, Cuba produziu seis novos grevistas de fome (entre a próspera comunidade de prisioneiros políticos). Ontem, mereceu uma carta aberta de três ex-presidentes de países europeus ("Cuba Livre", divulgada cá pelo "Público"), que alertam o Velho Continente para a necessidade de agir de acordo com os seus autoproclamados valores. Talvez, afirmam, a "liberdade" e os "direitos humanos" devam ser menos um ornamento de discursos ocos e mais um factor de acção concreta. Neste capítulo, há poucos anos, Portugal foi pioneiro e o Porto viu remodelada boa parte da zona histórica para receber o Sr. Fidel. Mas não sei se é a acções destas que os três ex-presidentes se referem."
Alberto Gonçalves: a razão porque passei a comprar o Correio da Manhã, todas as sextas-feiras. Eis um excerto da última crónica:
"Certa esquerda aproveitou o segundo aniversário do 11 de Setembro para evocar o trigésimo aniversário de outro 11 de Setembro, o do golpe de Estado no Chile. É louvável o esforço de memória, que permitiu recuperar a ascensão de uma ditadura sangrenta terminada há anos, sobretudo vindo de quem, persistentemente, se esquece de lembrar outra ditadura, igualmente latina, muito mais sangrenta e ainda em franco exercício.
A comparação não será excessiva. Este mês, a título de exemplo, Cuba produziu seis novos grevistas de fome (entre a próspera comunidade de prisioneiros políticos). Ontem, mereceu uma carta aberta de três ex-presidentes de países europeus ("Cuba Livre", divulgada cá pelo "Público"), que alertam o Velho Continente para a necessidade de agir de acordo com os seus autoproclamados valores. Talvez, afirmam, a "liberdade" e os "direitos humanos" devam ser menos um ornamento de discursos ocos e mais um factor de acção concreta. Neste capítulo, há poucos anos, Portugal foi pioneiro e o Porto viu remodelada boa parte da zona histórica para receber o Sr. Fidel. Mas não sei se é a acções destas que os três ex-presidentes se referem."
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