COMENTÁRIOS
De Manuel Pinheiro, do Blog DeDireita:
”Posto de uma forma realista, e tendo por base as universidades portuguesas, podemos afirmar que as universidades inglesas são de outro planeta e as americanas de outra dimensão (4ª ou 5ª).
Eu estudei nas três frentes (Tugolândia, Inglaterra e EUA) e para conversar
a sério sobre o tema, teríamos de tirar 6 meses e recrutar os "bloguistas"
todos. De qualquer forma, utilizando um exemplo famoso, só o orçamento de Harvard excede em duas vezes (sim, x 2) o somatório do investimento em ensino superior da França.
Há verdades cruéis.”
Caro Manuel: há verdades cruéis e mediocridade militante. Provavelmente, o problema não passa só pelos orçamentos. Estes devem ser, e são, dimensionados face à realidade de cada país (eu não esperava que num país como Portugal uma universidade tivesse de gerir um orçamento de 8,5 biliões de euros). O problema estará mais na organização e qualidade das licenciaturas e doutoramentos, na mentalidade e predisposição de professores e outros agentes «internos», na incapacidade de intrusão com a chamada sociedade civil e numa tradição escolástica castradora e reaccionária. Conheço dois casos de doutorados «abroad», que regressaram ao seu país para leccionar e acabaram por ser escorraçados por colegas e corpo directivo. Supostamente, não encaixavam no “modus operandi” e vieram “armados em bons”. O habitual...
De Manuel Pinheiro, do Blog DeDireita:
”Posto de uma forma realista, e tendo por base as universidades portuguesas, podemos afirmar que as universidades inglesas são de outro planeta e as americanas de outra dimensão (4ª ou 5ª).
Eu estudei nas três frentes (Tugolândia, Inglaterra e EUA) e para conversar
a sério sobre o tema, teríamos de tirar 6 meses e recrutar os "bloguistas"
todos. De qualquer forma, utilizando um exemplo famoso, só o orçamento de Harvard excede em duas vezes (sim, x 2) o somatório do investimento em ensino superior da França.
Há verdades cruéis.”
Caro Manuel: há verdades cruéis e mediocridade militante. Provavelmente, o problema não passa só pelos orçamentos. Estes devem ser, e são, dimensionados face à realidade de cada país (eu não esperava que num país como Portugal uma universidade tivesse de gerir um orçamento de 8,5 biliões de euros). O problema estará mais na organização e qualidade das licenciaturas e doutoramentos, na mentalidade e predisposição de professores e outros agentes «internos», na incapacidade de intrusão com a chamada sociedade civil e numa tradição escolástica castradora e reaccionária. Conheço dois casos de doutorados «abroad», que regressaram ao seu país para leccionar e acabaram por ser escorraçados por colegas e corpo directivo. Supostamente, não encaixavam no “modus operandi” e vieram “armados em bons”. O habitual...
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