DROGA
Em tempos de maior agitação e stress, para acalmar os nervos, costumo recorrer a uma droga que, no meu caso, tem uma eficácia perturbadora. Não, não se chama “Pazolan”, Lexotan”, “Xanax” ou “Valium”. O seu nome vai mudando, consoante o dia e a hora. Umas vezes apresenta-se sob uma forma matematicamente caótica, metodicamente desordeira e obtusa. Nesses dias chama-se “Thelonious Monk”. Há dias em que se apresenta em registo «cool», elegante mas complexo, designando-se “Miles Davis”. Noutras ocasiões é sincopada, discretamente saltitante e de grande fôlego, com a denominação “Duke Ellington”. Noutros, ainda, é errática, obscura, original e vibrante, apelidando-se “Coltrane, John”. Uma coisa é certa: não sei o que seriam os meus nervos sem essa droga.
Em tempos de maior agitação e stress, para acalmar os nervos, costumo recorrer a uma droga que, no meu caso, tem uma eficácia perturbadora. Não, não se chama “Pazolan”, Lexotan”, “Xanax” ou “Valium”. O seu nome vai mudando, consoante o dia e a hora. Umas vezes apresenta-se sob uma forma matematicamente caótica, metodicamente desordeira e obtusa. Nesses dias chama-se “Thelonious Monk”. Há dias em que se apresenta em registo «cool», elegante mas complexo, designando-se “Miles Davis”. Noutras ocasiões é sincopada, discretamente saltitante e de grande fôlego, com a denominação “Duke Ellington”. Noutros, ainda, é errática, obscura, original e vibrante, apelidando-se “Coltrane, John”. Uma coisa é certa: não sei o que seriam os meus nervos sem essa droga.
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