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Do leitor Aqua, chega-me o seguinte desabafo, sobre a guerra e as opiniões que suscita:
“É embaraçoso ouvir respostas politicamente correctas quando pergunto sobre o que acham de todo este assunto do Iraque. Quando, em conversa de circunstância, faço a pergunta e percebo o inicio politicamente correcto da resposta, costumo sempre interromper e esclarecer que concordo com a intervenção no Iraque. Depois desse esclarecimento parece que as línguas se soltam, como se se vissem desobrigados de papaguear aquilo que ouvem e lêem nos media. Até parece que as pessoas pensam uma coisa e dizem outra. Como se tivessem receio que se dissessem o que pensam, pudessem ser excluídos da "normalidade". (...) Ainda me lembro das manifestações do Bloco de Esquerda à porta da Embaixada do EUA a pedir a sua intervenção em Timor... E, já agora, o que acha que se poderia dizer sobre a quantidade de estrangeiros que durante a Guerra Civil de Espanha lá foram lutar pela liberdade? E porque é que acha que a Europa se esquece tão facilmente da intervenção dos EUA na II Guerra Mundial?
Meu caro Aqua: a memória é curta e a vertigem para o slogan estonteante. Para além disso, o «medo» de afrontar as «vagas de fundo», leva ao aumento da carneirada. Um abraço e escreva sempre.
Do leitor Aqua, chega-me o seguinte desabafo, sobre a guerra e as opiniões que suscita:
“É embaraçoso ouvir respostas politicamente correctas quando pergunto sobre o que acham de todo este assunto do Iraque. Quando, em conversa de circunstância, faço a pergunta e percebo o inicio politicamente correcto da resposta, costumo sempre interromper e esclarecer que concordo com a intervenção no Iraque. Depois desse esclarecimento parece que as línguas se soltam, como se se vissem desobrigados de papaguear aquilo que ouvem e lêem nos media. Até parece que as pessoas pensam uma coisa e dizem outra. Como se tivessem receio que se dissessem o que pensam, pudessem ser excluídos da "normalidade". (...) Ainda me lembro das manifestações do Bloco de Esquerda à porta da Embaixada do EUA a pedir a sua intervenção em Timor... E, já agora, o que acha que se poderia dizer sobre a quantidade de estrangeiros que durante a Guerra Civil de Espanha lá foram lutar pela liberdade? E porque é que acha que a Europa se esquece tão facilmente da intervenção dos EUA na II Guerra Mundial?
Meu caro Aqua: a memória é curta e a vertigem para o slogan estonteante. Para além disso, o «medo» de afrontar as «vagas de fundo», leva ao aumento da carneirada. Um abraço e escreva sempre.
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