João Pinto e Castro
Escrevia primorosamente. Tinha um sentido de humor fantástico (tantas vezes deliciosamente corrosivo, sobretudo quando batia «nos nossos»), pontuado pela ironia da praxe (da boa). Inteligente, culto e provocador, obrigava-nos a pensar (oiça-se esta entrevista, para o perceber). Para quem, como eu, não pertencia à sua família política (expressão irritante, eu sei), sabia-se que se estava na presença de um «adversário» de respeito (um «osso duro de roer»). Na política, batia-se com valentia e estilo (o que às vezes irritava a malta «deste lado»). Era um «moderado» (na acepção mais nobre da palavra), mas não tinha a mínima paciência (e com razão) para a mediocridade e para o lado «cafajeste» da politicazinha partidária (daí que, por vezes, fosse deliciosamente desbragado).
Não o conheci pessoalmente. E descobri-o tardiamente (agradeço ao maradona o empurrão). Apesar das discordâncias, ou sobretudo por causa delas, sinto que é uma grande perda.
Paz à sua alma. Condolências à família.
A melhor homenagem? Ler o que escreveu:
Milionários inconsoláveis
O neo-liberalismo e eu
Pesadelo encadernado
A tragédia do povo russo
TPC
Porque é errado avaliar os professores pelos resultados dos seus alunos
Mais contentores, já!
Etc. etc. etc.
Não o conheci pessoalmente. E descobri-o tardiamente (agradeço ao maradona o empurrão). Apesar das discordâncias, ou sobretudo por causa delas, sinto que é uma grande perda.
Paz à sua alma. Condolências à família.
A melhor homenagem? Ler o que escreveu:
Milionários inconsoláveis
O neo-liberalismo e eu
Pesadelo encadernado
A tragédia do povo russo
TPC
Porque é errado avaliar os professores pelos resultados dos seus alunos
Mais contentores, já!
Etc. etc. etc.
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