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A campanha do Partido Socialista, supostamente cheia de «ideias», desígnios, boa onda e pluralismo, teve por base três estratégias, servidas pela mais eficaz e eficiente máquina de propaganda que Portugal viu nascer:
Pelo meio, o caso das «escutas» foi um brinde: o PS transformou-o na evidência que provaria a iniquidade e insanidade da tese que colocava José Sócrates e o seu governo no centro de uma cultura e postura muito pouco democrática, recheada de gente que não só lidava muito mal com a liberdade de expressão, e com as queixas legitimas dos cidadãos relativas à sua governação, como não se coibia de interferir e condicionar – directa ou indirectamente – todos os que publicamente se movimentavam «contra» o sacrossanto governo do senhor engenheiro. De repente... sem passado.
Ideias? Nenhumas a não ser estas: Estado, Estado, Estado; optimismo de plástico e fantasioso; noção paupérrima dos fundamentos da Economia.
Dia 27 de Setembro, os portugueses vão ter pela frente uma decisão importante mas extremamente simples: decidir se querem ou não que Sócrates permaneça no lugar de primeiro-ministro de Portugal por mais quatro anos, depois de tudo o que se passou e como se passou. Simples.
- A estratégia da vitimização: José Sócrates repetiu centenas de vezes, até á exaustão, em todos os comícios e declarações, a palavra «maledicência», achando-se vitima da má língua, do «bota-abaixismo», do pessimismo e de urdiduras infundadas;
- A estratégia da (pseudo) inocência: José Sócrates começou todos os seus comícios afirmando que não estava nesta campanha para atacar, maldizer, denegrir ou enveredar por uma postura «negativista», para, no momento seguinte, ou ele ou alguém por ele, apoucar, denegrir, ridicularizar a oposição mais directa (o PSD e a sua líder) e fingir que as propostas dos outros partido não eram nada;
- A estratégia do papão salazarento: desde os tempos do PREC e do pós-PREC que não ouvíamos falar tanto em Salazar e no epíteto «salazarento» como agora. O PS usou e abusou de tentar colar repetidamente à figura de Manuela Ferreira Leite a figura de Salazar e o ideário do PSD ao ideário retrógrado do homem de Santa Comba Dão.
Pelo meio, o caso das «escutas» foi um brinde: o PS transformou-o na evidência que provaria a iniquidade e insanidade da tese que colocava José Sócrates e o seu governo no centro de uma cultura e postura muito pouco democrática, recheada de gente que não só lidava muito mal com a liberdade de expressão, e com as queixas legitimas dos cidadãos relativas à sua governação, como não se coibia de interferir e condicionar – directa ou indirectamente – todos os que publicamente se movimentavam «contra» o sacrossanto governo do senhor engenheiro. De repente... sem passado.
Ideias? Nenhumas a não ser estas: Estado, Estado, Estado; optimismo de plástico e fantasioso; noção paupérrima dos fundamentos da Economia.
Dia 27 de Setembro, os portugueses vão ter pela frente uma decisão importante mas extremamente simples: decidir se querem ou não que Sócrates permaneça no lugar de primeiro-ministro de Portugal por mais quatro anos, depois de tudo o que se passou e como se passou. Simples.
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