O Expresso fede
A notícia do Expresso sobre a aquisição e posterior venda de acções da SLN por parte de Cavaco Silva, é um nojo. Para além das «gordas» na capa, o jornal dedica duas páginas ao assunto, com fotos de Cavaco Silva em fade-out (como que a insinuar que a imagem límpida do homem começa, agora, a ficar opaca). Uma não-notícia que, no máximo, justificaria uma nota de rodapé, é amplificada de forma escabrosa e inusitada. E, claro, só pode ser coincidência ter sido publicada dois dias depois do Sr. Professor Vital Moreira (essa fortaleza de seriedade, boa fé e fair play) e o sidekick Capoulas Santos (outra personagem de grande sensibilidade e sólidas boas maneiras) terem zurzido contra a ligação do PSD à «roubalheira» do BPN e contra a «trupe» que se vislumbra no horizonte. Cavaco Silva – e a sua filha e o Zé Manel e centenas de outras pessoas – comprou acções da SLN numa altura em que não desempenhava nenhum cargo público. Vendeu-as passado um ano, realizando uma mais-valia registada na sua declaração de rendimentos, pagando os respectivos impostos.
Sob a capa do «escrutínio público de figuras públicas», o Expresso declara aberta uma nova caça às bruxas: quem tiver desempenhado «funções públicas» e tiver, algures no tempo, comprado acções da SLN antes ou depois do desempenho dessas mesmas funções, está sob suspeita e deve ser investigado. Por uma vez, faço minhas as palavras de Miguel Portas e Jerónimo de Sousa: ter sido accionista da SLN não é pecado e não há no negócio qualquer dose de ilegalidade ou de comprometimento no plano da corrupção.
Sob a capa do «escrutínio público de figuras públicas», o Expresso declara aberta uma nova caça às bruxas: quem tiver desempenhado «funções públicas» e tiver, algures no tempo, comprado acções da SLN antes ou depois do desempenho dessas mesmas funções, está sob suspeita e deve ser investigado. Por uma vez, faço minhas as palavras de Miguel Portas e Jerónimo de Sousa: ter sido accionista da SLN não é pecado e não há no negócio qualquer dose de ilegalidade ou de comprometimento no plano da corrupção.
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