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sábado, fevereiro 14, 2009
terça-feira, fevereiro 10, 2009
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Ao cuidado da Alexandra Lucas Coelho
Notícia Público:
Hamas confiscou bens da ONU
05.02.2009
O Hamas apreendeu milhares de cobertores e volumes de alimentos destinados a ajudar os civís palestinianos em Gaza. O porta-voz da ONU, Christopher Gunness, declarou que, na terça--feira, a polícia do Hamas invadiu um armazém da ONU depois da organização ter recusado entregar bens ao Governo. O ministro dos Assuntos Sociais do Hamas negou as acusações mas assumiu divergências com a ONU por dar assistência a opositores do Hamas. Segundo a BBC, o número de pessoas dependentes da ajuda da ONU em Gaza subiu para 900 mil após o ataque israelita ao território.
Ao cuidado da Alexandra Lucas Coelho
Retirada daqui:
Afinal, como de costume, a ONU mentiu.
"Como de costume, a ONU mentiu: o mais criticado dos ataques israelitas (a 6 de Janeiro, contra instalações das Nações Unidas em Gaza), afinal, não aconteceu. Um mês depois (ah, quando a ONU acorda nunca é tarde), Maxwell Gaylord (coordenador das operações humanitárias da ONU) reconhece que o disparo «did not hit one of the United Nations Relief and Works Agency schools after all»; «the IDF mortar shells fell in the street near the compound, and not on the compound itself».
A imprensa não se vai ocupar a desmentir a propaganda que publicou, como não se ocupou a desmentir todas as notícias falsas publicadas sobre Israel, como não publicou manchetes sobre os fuzilamentos sumários e a «limpeza geral» a que o Hamas procedeu em Gaza (e cujas imagens, publicadas neste blog, por exemplo, chocaram muitos leitores sensíveis). Recordo, aliás, que durante o célebre «massacre de Jenin» se ouviram os números mais estapafúrdios: mas tudo começou com 500 mortos entre a população civil. Na altura, o represente sueco da ONU chegou ao aeroporto Ben Gurion, vindo de NY, e – com aquela arrogância de quem tem a história e a imprensa do seu lado – confirmou «o massacre de Jenin», na mesma altura em que a Al-Jazeera passava imagens de confrontos e declarações de representantes do Hezzbollah e do Hamas dizendo que estavam a «dar luta aos sionistas». Uma semana depois, o representante da OLP na ONU falava em 75 vítimas. Uns dias depois, havia 37 vítimas entre os palestinianos e 23 entre os israelitas. Lá se ia a numerologia da propaganda em que a pobre imprensa e a rapaziada «do internacional» caem sempre (sobretudo quando se menciona o mapa do Médio Oriente e há possibilidade de andar de lencinho ao pescoço). Daqui a umas semanas, lá iremos."
Francisco José Viegas
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Outros possíveis nomes para o blogue “Diário de Reportagem” de Alexandra Lucas Coelho
“Jornalismo de uma causa só”
“Da vitimização de um povo à custa da diabolização de um Estado”
“O que eu gostava mesmo era de ser um escudo humano e de ter um T0 em Gaza”
“Já repararam no jeitinho que eu tenho para simultaneamente me preocupar com as vítimas palestinianas enquanto dou porrada por interposta pessoa nos carrascos israelitas?” (este é um pouco grande)
“Jornalismo? Não, obrigada”
“Que horror, a guerra, e com bombas e tudo”
“Ai se eu tivesse um rocket…”
(continua)
“Da vitimização de um povo à custa da diabolização de um Estado”
“O que eu gostava mesmo era de ser um escudo humano e de ter um T0 em Gaza”
“Já repararam no jeitinho que eu tenho para simultaneamente me preocupar com as vítimas palestinianas enquanto dou porrada por interposta pessoa nos carrascos israelitas?” (este é um pouco grande)
“Jornalismo? Não, obrigada”
“Que horror, a guerra, e com bombas e tudo”
“Ai se eu tivesse um rocket…”
(continua)
terça-feira, fevereiro 03, 2009
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
Ao cuidado da Alexandra Lucas Coelho
Notícia Público:
Abbas ataca o Hamas antes de novas negociações no Egipto
O presidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas atacou hoje o Hamas, defendendo que a continuação de ataques com rockets a partir da Faixa de Gaza deu a Israel uma desculpa para atacar o território. “Aquelas pessoas [líderes do Hamas] jogam com o futuro das pessoas, jogam com o sangue das pessoas, com o destino e o sonho do povo”, afirmou Abbas.
As declarações de Abbas, numa intervenção num hospital num hospital palestiniano no Cairo, ocorrem num momento em que as negociações para alcançar uma trégua em Gaza, depois de uma devastadora guerra de três semanas, e a reconciliação palestiniana prosseguem precisamente no Egipto.
Abbas, cujas forças foram expulsas de Gaza pelo Hamas em Junho de 2007 (depois de a sua Fatah ter recusado integrar um governo de unidade com o movimento islamista, vencedor das eleições no ano anterior), vai amanhã encontrar-se com Presidente egípcio, Hosni Mubarak. Também amanhã estará no Cairo uma delegação do Hamas “no exterior” – exílio em Damasco – para juntar-se aos representantes do movimento vindos de Gaza para as negociações com o mediador egípcio.
Sem nunca nomear o Hamas, Mahmoud Abbas acusou o grupo de agir às custas dos palestinianos “em nome de agendas que não são a dos palestinianos”. O diálogo com o Hamas é impossível, afirmou ainda, se os islamistas não reconheceram a Organização da Libertação da Palestina. “Eles têm de reconhecer que a Organização é o único representante legítimo do povo palestiniano e depois disso, [poderá haver] diálogo.”