Intocável?
Resolve um indivíduo declarar a sua admiração por Pacheco Pereira – em contraponto a outras opiniões - não sem antes deixar de lhe apontar o defeito da praxe ou a fraqueza tísica, e o que é que acontece? Irrompem comentários que nem cogumelos criticando veementemente a «alarvidade» da critica ao ponto de a transfigurarem numa insustentável declaração de ódio, numa encapotada mensagem de desamor, num vil argumentum ad hominem. Tudo ao contrário, portanto.
É curioso verificar até que ponto a generalidade desta gente não percebe que se pode gostar de alguém – no plano das ideias e da opinião - sem ter que se optar por uma pateta e patética postura de subserviência, ou por um apelo cego à intocabilidade da personagem. Que eu saiba, Pacheco Pereira não é intocável. E, convenhamos, essa atitude de barata tonta, sempre pronta a vir a terreiro para socorrer o melindrado «homem sagrado», é um pouco ridícula. Repito: o homem não é intocável. Nem ele o quereria ser.
PS: já percebi que errei no timing. Parece que Paulo Portas anda numa grande azáfama, em plena rentrée política. Como escrevi o que escrevi agora, e como Pacheco Pereira odeia Paulo Portas (e, suponho, vice-versa), já não escapei à colagem do epíteto de «ajudante da rentrée do Paulinho». É a vida. Tivesse eu encurtado as férias em Veneza e Salzburgo e estaria agora a salvo da fatal insinuação. Sou uma besta.
É curioso verificar até que ponto a generalidade desta gente não percebe que se pode gostar de alguém – no plano das ideias e da opinião - sem ter que se optar por uma pateta e patética postura de subserviência, ou por um apelo cego à intocabilidade da personagem. Que eu saiba, Pacheco Pereira não é intocável. E, convenhamos, essa atitude de barata tonta, sempre pronta a vir a terreiro para socorrer o melindrado «homem sagrado», é um pouco ridícula. Repito: o homem não é intocável. Nem ele o quereria ser.
PS: já percebi que errei no timing. Parece que Paulo Portas anda numa grande azáfama, em plena rentrée política. Como escrevi o que escrevi agora, e como Pacheco Pereira odeia Paulo Portas (e, suponho, vice-versa), já não escapei à colagem do epíteto de «ajudante da rentrée do Paulinho». É a vida. Tivesse eu encurtado as férias em Veneza e Salzburgo e estaria agora a salvo da fatal insinuação. Sou uma besta.
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