O MacGuffin: abril 2007

domingo, abril 29, 2007

MacGuffin's Playlist

À quarta, e após um interregno, Half a Person.




quinta-feira, abril 19, 2007

MacGuffin's Playlist

À terceira, Spring Rain. Go-Betweens, claro.




Etiquetas:

quarta-feira, abril 18, 2007

MacGuffin's playlist

Para hoje, Chelsea Hotel.




segunda-feira, abril 16, 2007

Não percam

Os videos do Hugh Laurie (para os mais novinhos, o Dr. House) aqui e aqui. Hilariantes. Geniais.

4 anos

Esqueci a data. Perdi a oportunidade. Mas como também de vaidade vive um homem e, em particular, um blogger, queria anunciar, ainda que tardiamente, que este blogue fez quatro aninhos no passado dia 19 de Março. Resta-me agradecer aos que por aqui têm passado e aos que, ao longo destes anos, me açoitaram condigna e violentamente no sentido de espicaçar a minha verve e abandonar o acabrunhamento a que eu não raras vezes me tenho entregado, não fosse este vosso criado um conservador e betinho.

Muito obrigado.


MacGuffin's playlist

Este senhor já me tinha abordado no sentido de. A semana passada, escutei com atenção a playlist deste outro senhor, na TSF. A pedido de inúmeras famílias, chegou a vez da MacGuffin’s Playlist. São vinte canções pop/rock que, à sua maneira e no seu tempo, marcaram e acompanharam, como por aí se diz, a «vidinha» deste vosso («vosso» com origem no «seu» socrático). Podem não ser as melhores ou as favoritas do artista/grupo em causa. Faltarão, certamente, centenas. Mas foram, no sentido benigno do termo, os meus «otovermes» de eleição (numa expressão feliz do MEC).

Vamos, por isso, com calma. Para hoje: Echo & The Bunnymen, Killing Moon.


Um augusto apparatchik

O mote foi dado há muito, o tom tem sido uma constante. O homem é, reconheça-se, coerente. Estamos a falar de quem, enquanto militante, dirigente, ex-ministro e ex-director do Acção Socialista, assinava as suas crónicas no jornal Público sob o título de “Professor Universitário” – uma insígnia que em Portugal confere tom grave ao palavreado e certifica putativas elucubrações - ao mesmo tempo que reverberava com especial ardor e copiosa disciplina a voz do dono (leia-se do «partido» e do acidental «chefe»). Era com empenho e notório prazer que, na qualidade de «professor universitário», este senhor vergastava aqueles que, supostamente erguendo vestes de «independentes» e «imparciais», mais não eram, segundo o próprio, do que criaturas da noite e da intriga, feitas com o poder, com o partido x ou com a ideologia y. Não suportava a dissimulação, indignava-o a subserviência, inquietava-o a sabujice. E disso dava conta, revelando ser essa a função precípua do «espaço» que ocupava naquele jornal. Alturas houve em que a indignação chegou ao rubro. Sobre o caso Casa Pia e o envolvimento de um seu colega de partido, chegou a «empenhar toda a sua credibilidade» e a ameaçar que «se, por absurdo, ele viesse a ser condenado num julgamento imparcial, renunciaria a toda e qualquer actividade política»(sic). Os critérios de «imparcialidade», em caso de condenação, seriam, obviamente, seus. Seja como for, no rescaldo do caso Casa Pia, o alvo preferencial das suas críticas era já o «jornalismo» e os seus fazedores, sobretudo os que insistiam em chatear os seus com insinuações vagas, histórias tresloucadas e perseguições políticas comissionadas. Não o perturbava, por exemplo, o facto da generalidade da imprensa dita séria dar albergue a políticos no activo armados em articulistas, alguns deles próximos do poder, que com o ar mais sério e «independente» do mundo se achavam no direito de botar opinião sobre tudo e mais alguma coisa. Não. O que já na altura lhe tirava o sono era a forma como certos jornalistas licensiosos se pavoneavam por aí, à tripa forra, ousando incomodar gente séria e acima de qualquer suspeita. Afiançava o «professor universitário», como quem jura pela alma da mãezinha, que os piores eram mesmo os hipócritas engajados e com uma agenda política. (É claro que os poucos nomes que vieram à baila nas suas crónicas – Luis Delgado, por exemplo - foram sempre de gente da outra «barricada» política. Mas isso é um pormenor.) Conclusão óbvia: faltava ao bando vigilância, sobrava-lhe liberdade de movimentos. Vai daí, chegado ao poder e tendo como tutela a coisa, o ex-professor universitário está empenhadíssimo em forjar novas «regras» e «estatutos», e em organizar e arregimentar fiscais, no sentido de pôr fim à balbúrdia.

Inquietante. Sobretudo porque, neste caso, não havendo um inventário de situações minimamente graves e não se tratando de um país de abusos recorrentes ou de excessos jormalísticos primários, não ocorre ao ministro o óbvio ululante: em matéria de liberdade de expressão e em sede de escrútinio público, o excesso é sempre preferível ao defeito (aliás, só no «excesso» há jornalismo à séria, mas isso levar-nos-ia a uma discussão inútil com o senhor ministro). A fronteira entre sobre-regulamentação e censura é ténue, para não dizer inexistente. Qualquer tentativa para reforçar a regulamentação da actividade dos jornalistas, numa tentativa de substituir aprioristicamente a lei comum, as instâncias clássicas e os códigos de conduta já existentes, são péssimas notícias. No caso deste ministro, naturais. Inevitável: ele tinha que fazer qualquer coisa. O trotskismo deixa sempre resquícios.


sexta-feira, abril 13, 2007

As "55 cadeiras" de um PM

O exemplo de Sócrates
por Vasco Pulido Valente (in Público 13.04.2007)
"José Sócrates faz parte daquela geração que já "nasceu para a política". A política (no PSD ou, depois, sob o patrocínio de Guterres) foi desde o princípio a sua única e autêntica carreira. O resto, a educação formal entrou por hábito, talvez por prudência e manifestamente pela necessidade de um estatuto "respeitável", que a política ainda hoje não dispensa. É hipócrita dizer, como se disse e ele próprio disse, que Portugal aceitaria sem reagir um primeiro-ministro com o secundário ou até com o título obscuro de "engenheiro técnico". Não aceitaria. E Sócrates, como é natural, tentou arranjar uma licenciatura para o que desse e viesse. Não o preocupou muito (e porque haveria de o preocupar?) se o ISEL e a Universidade Independente lhe dariam uma péssima ou excelente formação profissional. Para o que ele queria da vida, só interessava o papel.

Não lhe ocorreu com certeza na altura que o papel, só por si, valia pouco. Que a sua origem contava. Que a maneira como o tinha adquirido contava. Ou que as formalidades da sua concessão também contavam. Para um estranho à academia, coleccionar 55 cadeiras presumivelmente basta. Mas 55 cadeiras são 55 cadeiras. Não são um curso (no sentido literal de "caminho") que gradualmente transmite um método e treina uma cabeça. Nada mais lógico do que este engano. Sócrates tirou o seu verdadeiro curso no partido, na Assembleia da República, no Governo e na RTP (com Santana Lopes): e a campanha para secretário-geral do PS acabou, na prática, por ser uma espécie de doutoramento. Aqui houve ordem, desígnio, progressão; e "aproveitamento". Não no ISEL e na Universidade Independente.

Quanto à substância do "caso" em litígio, não é possível examinar uma a uma as peripécias que levaram à licenciatura de Sócrates. Só é possível, e além disso indispensável, deixar claro, cristalinamente claro, que nenhum estudante deve em circunstância alguma seguir o exemplo dele: um exemplo que, segundo Sócrates, revela "nobreza de carácter" e que anteontem ofereceu com "orgulho" aos portugueses. Ninguém que pretende genuinamente aprender anda a saltar de escola em escola, ou escolhe uma universidade porque "é mais perto", ou pede equivalências sob palavra, ou aceita o mesmo professor no mesmo ano para quatro cadeiras, ou se importa em especial com títulos. Sócrates simboliza tudo o que está errado no ensino que por aí existe. Como o acabrunhante espectáculo de quarta-feira, aliás, provou."

quinta-feira, abril 12, 2007

4 sobre 1

(fonte: Público)

Vasco Pulido Valente
"O sr. primeiro-ministro negou ontem na televisão, indignadamente, que fosse "um especialista em relações públicas". Temos de o acreditar. Mas não há dúvida que ontem na televisão o sr. primeiro-ministro até pareceu "um especialista em relações públicas". Para começar, arrumou com brandura o caso da sua carreira académica, que afinal não é um caso. A Universidade Independente mandou e ele cumpriu. Quanto à burocracia, não sabe, nem se interessa. Quanto ao dr. António José Morais, que lhe "deu" quatro cadeiras, não o conhecia antes. Quanto ao resto, toda a sua vida de estudante só revela "nobreza de carácter", vontade de "melhorar" e de se "enriquecer" (intelectualmente). Um exemplo que ele, aliás, recomenda aos portugueses. Ponto final.
A minha ignorância não me permite contestar explicações tão, por assim dizer, "transparentes". Claro que nunca ouvi falar de um professor que "desse" quatro cadeiras no mesmo ano ao mesmo aluno, nem num reitor que ensinasse "inglês técnico", nem num conselho científico que fabricasse um "plano de estudos" para "acabar" uma licenciatura. Falha minha, com certeza. Se calhar, agora estas coisas são normais.
O sr. primeiro-ministro também declarou que ele e o seu gabinete não telefonam a jornalistas com a intenção malévola de os "pressionar". Pelo contrário, só os querem esclarecer. Ficamos cientes.
Fora isto, Sócrates demonstrou facilmente que o governo é óptimo e que ele é determinado, decidido, inabalável, responsável e bom. Portugal inteiro está, como lhe compete, agradecido."

António Barreto
"Simplesmente patético! Um primeiro-ministro a defender-se como um arguido! Um primeiro-ministro a considerar insinuações as mais legítimas dúvidas da imprensa e da opinião pública!
Um primeiro-ministro que acha normal que um deputado, ministro depois, se matricule em curso superior e obtenha diploma académico de recurso (feito em três universidades diferentes), ainda por cima em estabelecimento não reconhecido pela respectiva Ordem profissional!
Um primeiro-ministro que não percebe que um deputado e um membro do governo não têm os mesmos direitos, ou antes, as mesmas faculdades que os outros cidadãos e não podem nem devem apresentar-se como candidatos a cursos pós-laborais que lhe confiram estatuto académico a que aspiram!
Um primeiro-ministro que considera normal e desculpável que os seus documentos oficiais curriculares sejam corrigidos e alterados ao gosto das revelações públicas!
Era tão melhor julgar os políticos por razões políticas e não por motivos pessoais ou de carácter! São, infeliz e necessariamente, sinais dos tempos. Dinheiro, sexo, cultura, vida familiar, gosto e carácter transformaram-se em critérios de avaliação. O facto, gostemos ou não, faz parte das regras do jogo.
Com a política totalmente centrada na personalidade do líder, é natural que a totalidade da personalidade seja motivo de interesse e escrutínio. A ponto de, infelizmente, superar os fundamentos e os resultados da acção política. Sócrates está a pagar os custos desta nova tendência. E a verdade é que ele não soube, não quis ou não pôde matar o abcesso à nascença. O facto de o não ter feito avolumou o episódio. Ter dado à imprensa e à opinião pública espaço e tempo para deslindar o confuso mistério dos seus diplomas foi um erro fatal. Ter tentado exercer pressões sobre a imprensa e os jornalistas foi igualmente uma imperícia infantil. Ter a necessidade de mostrar diplomas na televisão revela uma situação em que a palavra já vale pouco e a confiança se esvai. Ter tentado justificar o facto de se matricular, como "humilde deputado", e de se graduar, como ministro, é inútil. Mas revela uma crença perigosa: a de que acha natural e legítimo que um deputado e um membro do governo possam fazer tudo isso!
É possível que este homem seja Primeiro-ministro mais dois anos ou até que consiga ser reeleito. Mas uma coisa é certa: a confiança está ferida. Ora, enquanto a utilidade pública vai e vem, a confiança, quando quebra, não tem cura. As feridas de carácter não cicatrizam."

Miguel Gaspar
"O único momento verdadeiramente surpreendente da entrevista do primeiro-ministro à RTP foi quando explicou que escreve o pronome seu no fim das cartas, para ser como o inglês yours. Isso e a ideia de que, afinal, o substantivo engenheiro não designa uma competência mas sim um rótulo social, definiram uma entrevista que valeu pelo que não se viu. Desde logo não se viu o balanço dos dois anos do Governo, que era a justificação da entrevista. Ora, gastou-se mais tempo com a Independente. A entrevista ou era uma coisa ou era outra. As duas, não podia ser. O dois-em-um não podia dar certo. José Alberto Carvalho conseguiu o tom certo numa conversa que o entrevistado queria de bom tom. Esforçou-se e tinha sem pre uma pergunta engatilhada. Nomeadamente no dossiê Independente. Maria Flor Pedroso, que é da rádio, estava a jogar fora e deixou-se ficar num papel mais apagado. Ganhou a noite, o primeiro-ministro? Pareceu-me que sim. E como, nestas coisas de televisão, o que importa é parecer, se pareceu, deve ter sido. A entrevista foi um bom sintoma daquilo a que está reduzida a política portuguesa: um aeroporto que ainda não existe e uma coisa que não se sabe se alguma vez foi uma universidade. Onde estão a ideologia, a Europa, as questões sociais? Nada. Sócrates gosta de passar a imagem do homem de acção que fala pouco. O problema é não ter obra para mostrar. Pouco mais pode fazer do que imitar o treinador do Benfica: prometer a Lua, iludir as derrotas e prometer a taça no ano que vem. Mas os eleitores sabem que é a fingir."

Pedro Mexia
"O debate começou bem e foi ficando progressivamente mais complicado, a partir mais ou menos dos 20 minutos. Porque um debate que normalmente seria sobre o estado da Nação a meio de um mandato do Governo, acabou por ser sobre o currículo académico do primeiro-ministro.
José Sócrates começou bem, tentando mostrar algum sentido de Estado ao querer separar o seu caso do da Independente. Foi habilidoso. O seu caso exigia, porém, prova documental, e talvez uma entrevista numa televisão não fosse a melhor maneira de a produzir. Conseguiu desmontar bem o alegado caso de assassínio de carácter, mas acabou por se atrapalhar nos pormenores. Ficou muito emperrado na questão emenda dos documentos da Assembleia da República, bem como nas notas lançadas pela Independente a um domingo. As questões de facto foram remetidas para casos de secretaria.
José Sócrates quis ainda reconhecer que existem diferenças entre dar explicações aos jornalistas e fazer pressões e foi cínico sobre a OPA. Ninguém acredita que o Governo não tivesse dado indicações à Caixa Geral de Depósitos. Foi de uma candura que soou a cinismo.
Foi interessante nesta entrevista a palavra blogosfera ter entrado na discussão política."

quarta-feira, abril 11, 2007

Vícios privados

(durante a entrevista de Sócrates à RTP1)

- Amor, vê lá se o House já está a dar na Fox.
- Ainda não.
- E o que estás a fazer?
- Estou a ver o The Night of the Iguana, do Huston, no TCM.
- Com o Burton?
- Com o Burton.

segunda-feira, abril 09, 2007

E nós?

Comentários à palestra de Bernard Lewis no American Enterprise Institute (fonte: New Criterion):

Wise words from Bernard Lewis

Last month, the great scholar of Islam Bernard Lewis gave the Irving Kristol Lecture at the American Enterprise Institute in Washington, D.C. Mr. Lewis’s subject was Islam and Europe, and we thought it worth sharing some central bits of his sober assessment. Noting the many troubling signs of “a return among Muslims to what they perceive as the cosmic struggle for world domination” between Christianity and Islam, Mr. Lewis pointed out the extent to which recent U.S. actions—or rather inactions—confirmed radical Islamicists such as Osama bin Laden in the belief that America was a “soft” power unwilling to defend itself. “This belief was confirmed in the 1990s,” Mr. Lewis wrote,

when we saw one attack after another on American bases and installations with virtually no effective response of any kind—only angry words and expensive missiles dispatched to remote and uninhabited places. The lessons of Vietnam and Beirut were confirmed by Mogadishu. “Hit them, and they’ll run.” This was the perceived sequence leading up to 9/11. That attack was clearly intended to be the completion of the first sequence and the beginning of the new one, taking the war into the heart of the enemy camp.
In the eyes of a fanatical and resolute minority of Muslims, the third wave of attack on Europe has clearly begun. We should not delude ourselves as to what it is and what it means. This time it is taking different forms and two in particular: terror and migration.

And what has been the West’s response to this threat? In some ways, Mr. Lewis’s answer to that question is even more troubling than his assessment of radical Islam’s resurgence:

In Europe, as in the United States, a frequent response is what is variously known as multiculturalism and political correctness. In the Muslim world there are no such inhibitions. They are very conscious of their identity. They know who they are and what they are and what they want, a quality which we seem to have lost to a very large extent. This is a source of strength in the one, of weakness in the other.
A term sometimes used is constructive engagement. Let’s talk to them, let’s get together and see what we can do. Constructive engagement has a long tradition. When Saladin re-conquered Jerusalem and other places in the Holy Land, he allowed the Christian merchants from Europe to stay in the seaports. He apparently felt the need to justify this, and he wrote a letter to the caliph in Baghdad explaining his action. I would like to quote it to you. The merchants were useful since “there is not one among them that does not bring and sell us weapons of war, to their detriment and to our advantage.”

Lenin famously predicted that capitalists were so venal that they would sell Communists the rope with which they, the capitalists, were destined to be hanged. That didn’t happen. It remains to be seen whether the West will resist this latest compact with the devil. “They know who they are and what they are and what they want.” Do we?

domingo, abril 08, 2007

Queixumes



terça-feira, abril 03, 2007

Raiz quadrada

Li há umas semanas que a cantora Sara Tavares se encontra numa nova «fase» da sua carreira: procura, agora, «raízes». Tenho para mim que, salvo raríssimas excepções, a «procura de raízes» representa, quase sempre, o rascunho de um obituário. É uma espécie de canto do cisne. Quando à carreira de um qualquer artista se cola a vertigem das «raízes», basicamente está-se a declarar insolvência. «Procurar raízes» é eufemismo para «deixa-me-lá-revisitar-umas-modinhas-para-disfarçar-a-minha-penúria- enquanto-artista». A inspiração pode ser nula, o jeito anedótico, a carreira uma lástima. Mas parece sempre haver uma «raiz» salvífica ao alcance de qualquer um. E, se a coisa for bem amanhada, uma nova roupagem e uma reinterpretação adiarão por mais uns tempos o enterro do finado.

Perdi o jeito

Perdi o ritmo e o jeito da escrita. Sinto-me enferrujado. Falta-me a inspiração. Dou comigo a descrever estados de alma (este post é exemplo disso). Nada mais degradante. Terei que ir às «raizes»?
Powered by Blogger Licença Creative Commons
Esta obra está licenciado sob uma Licença Creative Commons.