O máiór
Se duvidas houvesse quanto a uma hipotética tendência de Miguel Sousa Tavares para a duplicidade de critérios e para a hipocrisia, o seu comentário na TVI, ao lado da Manela, sobre a operação “Apito Dourado”, tê-las-á dissipado. Tivesse estado no lugar do arguido Pinto da Costa um qualquer plesidente de um clube da capital, ou, sei lá, de Marco de Canaveses, teríamos assistido a um Sousa Tavares febril, demolidor, a chispar invectivas contra os caciques, a maralha da corrupção e a podridão no mundo da bola, qual impoluto mosqueteiro da verdade e dos bons costumes. Como foi o plesidente do seu amado Fê Cê Pê (e caro Francisco, que fique claro que nada tenho contra o teu mais que tudo!), as conclusões não se fizeram esperar: tudo não passa de uma farsa mal amanhada, que acabará por parir um rato medroso e merdoso. Mais do que presumidos inocentes, é tudo boa rapaziada. Goodfellas (a propósito, o Casino é melhor, ouviu?). O fim do processo? Não é preciso. O Miguel já viu o filme e deu-lhe bolinha preta.
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