UM INTELECTUAL ANTI-LIBERAL?
Este senhor tem por hábito apelidar-me de várias coisas: “guarda-portão liberal” (o último), “neófito da economia política”, “liberal eborense”, “contabilista”, etc. etc. É o mesmo senhor que cultiva uma bravata de recorte académico, regada por tiques próprios de um amanuense manga-de-alpaca, no espaço que se convencionou ser de “serviço público”. Muito bem. Palmas. Bis. O pior surge quando, de tempos a tempos, o senhor em questão resolve, num gesto de magnanimidade, género “aprendam que eu explico”, descer desse etéreo pedestal para investir em terrenos espúrios. Ou seja: para se imiscuir na discussão política dos ignaros. Vai daí, resolve, através da ironia e de uma pseudo-equidistância ideológica, colocar a nu as vulgaridades e vanidades que esse bando de papalvos liberais por aí apregoam, pondo-os ao mesmo tempo na ordem. Por azar, ou talvez não, esse senhor nem sequer repara que o faz usando e abusando da pesporrência, da presunção e de um paternalismo bacoco (repare-se nas boas-vindas dirigidas a Vasco Rato). Nem sequer se dá conta que a sua tentativa para disfarçar e florear a generosa quantidade de insultos distribuídos pelos “bushistas”, “sharonistas” e, sei lá, “fascistas” (?) (o senhor adora slogans e pela-se por um bom estereótipo), é levada a cabo pelo uso de uma linguagem verborrágica – ou seja, nula de ideias ou contra-argumentos. Aliás: ideias e contra-argumentos parecem não lhe interessar. Fleumática e enfadadamente, acrescentaria eu.
No meio dos seus recados e do role de epítetos por ele tecidos como se de uma filigrana aracnídea se tratasse, ficam no ar algumas dúvidas. Por exemplo: será ele um anti-liberal? Será marxista? O que entenderá ele por liberalismo? O que saberá ele de Berlin? Terá lido uma linha de Locke, Montesquieu, Mill ou Tocqueville? A avaliar pela sua condição e vocação de bibliotecário, só pode.
Este senhor tem por hábito apelidar-me de várias coisas: “guarda-portão liberal” (o último), “neófito da economia política”, “liberal eborense”, “contabilista”, etc. etc. É o mesmo senhor que cultiva uma bravata de recorte académico, regada por tiques próprios de um amanuense manga-de-alpaca, no espaço que se convencionou ser de “serviço público”. Muito bem. Palmas. Bis. O pior surge quando, de tempos a tempos, o senhor em questão resolve, num gesto de magnanimidade, género “aprendam que eu explico”, descer desse etéreo pedestal para investir em terrenos espúrios. Ou seja: para se imiscuir na discussão política dos ignaros. Vai daí, resolve, através da ironia e de uma pseudo-equidistância ideológica, colocar a nu as vulgaridades e vanidades que esse bando de papalvos liberais por aí apregoam, pondo-os ao mesmo tempo na ordem. Por azar, ou talvez não, esse senhor nem sequer repara que o faz usando e abusando da pesporrência, da presunção e de um paternalismo bacoco (repare-se nas boas-vindas dirigidas a Vasco Rato). Nem sequer se dá conta que a sua tentativa para disfarçar e florear a generosa quantidade de insultos distribuídos pelos “bushistas”, “sharonistas” e, sei lá, “fascistas” (?) (o senhor adora slogans e pela-se por um bom estereótipo), é levada a cabo pelo uso de uma linguagem verborrágica – ou seja, nula de ideias ou contra-argumentos. Aliás: ideias e contra-argumentos parecem não lhe interessar. Fleumática e enfadadamente, acrescentaria eu.
No meio dos seus recados e do role de epítetos por ele tecidos como se de uma filigrana aracnídea se tratasse, ficam no ar algumas dúvidas. Por exemplo: será ele um anti-liberal? Será marxista? O que entenderá ele por liberalismo? O que saberá ele de Berlin? Terá lido uma linha de Locke, Montesquieu, Mill ou Tocqueville? A avaliar pela sua condição e vocação de bibliotecário, só pode.
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