OS CANALHAS
1. Hediondos. Execráveis. Injustificáveis. Inqualificáveis. Estes são apenas quatro dos epítetos que melhor se adequam aos actos de tortura e humilhação de que foram alvo alguns prisioneiros iraquianos, por parte de alguns elementos das tropas da coligação, em Abu Ghraib - justamente um dos locais de tortura e execução tradicionais de Saddam Hussein. Da administração Bush espera-se, agora, duas coisas: 1) que leve esses soldados à justiça para que sejam punidos exemplarmente; 2) que apure responsabilidades criminais e morais.
Os incidentes foram graves, mas pouco ou nada há a acrescentar ao que já foi dito. Pode dizer-se, como atenuante, que, em guerra, há sempre lugar a abusos e a comportamentos desviantes por parte dos que actuam no terreno. Pode. É verdade. Seja como for, estes actos têm de ser condenados clara e inequivocamente, sem rodriguinhos ou contextualizações.
Duas notas finais. A primeira: Rumsfeld deverá demitir-se? Pelas hesitações no pedido de desculpas e pela forma como terá, supostamente, escondido durante meses esta situação, a sua demissão pode exigir-se. A segunda: lamentar que os que agora condenam de forma tão veemente a administração Bush, aproveitando para generalizar o comportamento de uns quantos pela totalidade das forças no terreno, tenham sido tão frouxos e afónicos a condenar, no passado, a barbárie que Saddam perpetrou contra o seu povo. Critérios...
2. Mário Soares aproveitou a situação para dizer que “o exército norte-americano” (ou seja: todo) está a ser pior do que de pior teve o soviético, estando envolvido em actos deliberados de tortura e humilhação dos iraquianos. Uma afirmação canalha pela injustiça e demagogia que encerra. Como escreveu José Bourbon Ribeiro, as atrocidades de cinco ou seis energúmenos, mesmo que fardados, não se podem confundir com o profissionalismo de milhares de soldados. Mário Soares deveria sabê-lo e deveria recusar a demagogia das extrapolações e das generalizações. Deveria ter memória e lembrar-se que alguns elementos do exército português fizeram o mesmo em África e que seria errado e impróprio olhar para esses actos como um paradigma. Nada, aliás, que surpreenda. A obsessão anti-americana de Soares e a sua viragem à esquerda mais extrema abriram a porta à pusilanimidade e à estupidez.
1. Hediondos. Execráveis. Injustificáveis. Inqualificáveis. Estes são apenas quatro dos epítetos que melhor se adequam aos actos de tortura e humilhação de que foram alvo alguns prisioneiros iraquianos, por parte de alguns elementos das tropas da coligação, em Abu Ghraib - justamente um dos locais de tortura e execução tradicionais de Saddam Hussein. Da administração Bush espera-se, agora, duas coisas: 1) que leve esses soldados à justiça para que sejam punidos exemplarmente; 2) que apure responsabilidades criminais e morais.
Os incidentes foram graves, mas pouco ou nada há a acrescentar ao que já foi dito. Pode dizer-se, como atenuante, que, em guerra, há sempre lugar a abusos e a comportamentos desviantes por parte dos que actuam no terreno. Pode. É verdade. Seja como for, estes actos têm de ser condenados clara e inequivocamente, sem rodriguinhos ou contextualizações.
Duas notas finais. A primeira: Rumsfeld deverá demitir-se? Pelas hesitações no pedido de desculpas e pela forma como terá, supostamente, escondido durante meses esta situação, a sua demissão pode exigir-se. A segunda: lamentar que os que agora condenam de forma tão veemente a administração Bush, aproveitando para generalizar o comportamento de uns quantos pela totalidade das forças no terreno, tenham sido tão frouxos e afónicos a condenar, no passado, a barbárie que Saddam perpetrou contra o seu povo. Critérios...
2. Mário Soares aproveitou a situação para dizer que “o exército norte-americano” (ou seja: todo) está a ser pior do que de pior teve o soviético, estando envolvido em actos deliberados de tortura e humilhação dos iraquianos. Uma afirmação canalha pela injustiça e demagogia que encerra. Como escreveu José Bourbon Ribeiro, as atrocidades de cinco ou seis energúmenos, mesmo que fardados, não se podem confundir com o profissionalismo de milhares de soldados. Mário Soares deveria sabê-lo e deveria recusar a demagogia das extrapolações e das generalizações. Deveria ter memória e lembrar-se que alguns elementos do exército português fizeram o mesmo em África e que seria errado e impróprio olhar para esses actos como um paradigma. Nada, aliás, que surpreenda. A obsessão anti-americana de Soares e a sua viragem à esquerda mais extrema abriram a porta à pusilanimidade e à estupidez.
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