SOBRE OS BLOGUES E O PRD
Escreveu Miguel Esteves Cardoso no Pastilhas (a minha segunda casa):
"Comoveu-me por isso muito a defesa do colega - e do DNA - que o José Mário fez, sob o título A "Questão" DNA, no seu excelentíssimo Blog de Esquerda. O José Mário, para quem trabalha com ele, é um portento. E nunca ouvi ninguém elogiá-lo mais do que Pedro Rolo Duarte. Nisto, falo contra a minha cor: cuidado com a puta da Direita!
O que mais me embaraçou foi - com honrosas excepções - o comportamento de tantos blogueadores que eu estimo e admiro. Odeio os fenómenos de multidão - sobretudo quando ela é pequena e deveria ter outras luzes. É o que os ingleses chamam "ganging up" e os americanos "piling on" - um exercício de conformismo e de cobardia que só faz lembrar um exército de mosquitos a mastigar o sobrolho de um leão.
Se há tantos alvos em Portugal, todos eles mais indignos do que o DNA ou o Pedro, porque se há-de atacar o único que defende a nossa liberdade e, sobretudo, oh casmurros insensíveis, está do nosso lado?
Não estará a chamada blogosfera portuguesa preocupada de mais, de longe, com a Imprensa? Será que somos todos colunistas frustrados, à espera de uma aberta? Que tristeza!
Tudo isto é para reiterar: não se escreva para agradar a quem lê; aos outros blogueadores; para quem se julga concordar; na ânsia de obrigadinhos e palmadinhas nas costas. Isso é apagar; não é escrever. Escrever é uma coisa da alma, que vem de onde nascemos, que acontece porque não se consegue suster. Por muito feio e impopular que seja. Esse juízo não é o de quem escreve. Já aqui tinha dito, a propósito de outro assunto: a plateia não existe. E muito menos o segundo balcão.
E eu que pensava que éramos feitos - sim, porque orgulhosamente me incluo entre vós - de uma massa não só diferente, mas melhor..."
Não somos, Miguel. Somos todos feitos da mesma massa, quando toca a colocar os pontos nos 'is'. Sobre o artigo do Pedro Rolo Duarte nada disse. Pouco ou nada há para dizer. Compreendo e aceito o que foi escrito pelo Pedro. Acho, até, que o Pedro Rolo Duarte prestou um óptimo serviço aos bloguistas cá do burgo. É sempre bom levar com uma boa opinião para baixarmos um pouco a crista e não perdermos o sentido das proporções. Já o disse, e volto a dizer: a blogosfera vale o que vale - nem muito, nem pouco. Não serve para substítuir nada nem ninguém. É um espaço de liberdade, de desabafo inconsequente, de humor e diletantismo. Convém, por isso, não abusar da vaidade e da soberba. Posso não concordar com tudo o que ele escreveu, mas acho que a blogosfera devia estar grata por haver quem a critique e lhe morda nas canelas.
Deal with it.
Escreveu Miguel Esteves Cardoso no Pastilhas (a minha segunda casa):
"Comoveu-me por isso muito a defesa do colega - e do DNA - que o José Mário fez, sob o título A "Questão" DNA, no seu excelentíssimo Blog de Esquerda. O José Mário, para quem trabalha com ele, é um portento. E nunca ouvi ninguém elogiá-lo mais do que Pedro Rolo Duarte. Nisto, falo contra a minha cor: cuidado com a puta da Direita!
O que mais me embaraçou foi - com honrosas excepções - o comportamento de tantos blogueadores que eu estimo e admiro. Odeio os fenómenos de multidão - sobretudo quando ela é pequena e deveria ter outras luzes. É o que os ingleses chamam "ganging up" e os americanos "piling on" - um exercício de conformismo e de cobardia que só faz lembrar um exército de mosquitos a mastigar o sobrolho de um leão.
Se há tantos alvos em Portugal, todos eles mais indignos do que o DNA ou o Pedro, porque se há-de atacar o único que defende a nossa liberdade e, sobretudo, oh casmurros insensíveis, está do nosso lado?
Não estará a chamada blogosfera portuguesa preocupada de mais, de longe, com a Imprensa? Será que somos todos colunistas frustrados, à espera de uma aberta? Que tristeza!
Tudo isto é para reiterar: não se escreva para agradar a quem lê; aos outros blogueadores; para quem se julga concordar; na ânsia de obrigadinhos e palmadinhas nas costas. Isso é apagar; não é escrever. Escrever é uma coisa da alma, que vem de onde nascemos, que acontece porque não se consegue suster. Por muito feio e impopular que seja. Esse juízo não é o de quem escreve. Já aqui tinha dito, a propósito de outro assunto: a plateia não existe. E muito menos o segundo balcão.
E eu que pensava que éramos feitos - sim, porque orgulhosamente me incluo entre vós - de uma massa não só diferente, mas melhor..."
Não somos, Miguel. Somos todos feitos da mesma massa, quando toca a colocar os pontos nos 'is'. Sobre o artigo do Pedro Rolo Duarte nada disse. Pouco ou nada há para dizer. Compreendo e aceito o que foi escrito pelo Pedro. Acho, até, que o Pedro Rolo Duarte prestou um óptimo serviço aos bloguistas cá do burgo. É sempre bom levar com uma boa opinião para baixarmos um pouco a crista e não perdermos o sentido das proporções. Já o disse, e volto a dizer: a blogosfera vale o que vale - nem muito, nem pouco. Não serve para substítuir nada nem ninguém. É um espaço de liberdade, de desabafo inconsequente, de humor e diletantismo. Convém, por isso, não abusar da vaidade e da soberba. Posso não concordar com tudo o que ele escreveu, mas acho que a blogosfera devia estar grata por haver quem a critique e lhe morda nas canelas.
Deal with it.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial