AINDA WOLFOWITZ
O meu amigo Zé Luis, insiste:
”Tomando como verdadeiro o conteúdo da entrevista descrito pelo Público, não deixa de ser verdade que o facto de Wolfowitz apresentar mais dois pretextos além das ADM's em nada afecta o essencial das suas afirmações. Tratava-se de facto de arranjar forma de convencer os seus "aliados" a apoiar uma acção militar absurda, injusta, desnecessária e de contornos neo-nazis e como tal a argumentação tinha que ser de peso. Um, dois, três, dez, quarenta pretextos não dão razão a quem não a tem. O resto são jogos de palavras de quem, sentiu o ridículo em que tinha caído (JM Fernandes é um óptimo exemplo) e teve de reagir.
As palavras podem iludir a razão mas nunca a poderão substituir.”
Meu caro Zé Luis: não houve "jogos de palavras". Quem jogou com as palavras – distorcendo e omitindo – foram os media e certos jornalistas. Aquilo que Wolfowitz disse é razoável e compreensível. Nunca houve um só pretexto. Da mesma forma que Wolfowitz fala em quatro pretextos, também eu e José Manuel Fernandes (ele não a solicitou, mas eu vou dar-lhe uma ajuda, neste ponto) nunca restringimos a nossa argumentação à questão das ADM’s. No meu caso, houve razões bem mais fortes, que tentei explicar em vários ‘posts’, há dois meses atrás (não os vou repetir, para não maçar...)
É curioso verificar como não consegues dar a mão à palmatória, reconhecendo que as palavras de Wolfowitz – quer em relação às ADM’s, quer em relação ao petróleo – foram distorcidas e retiradas de contexto. Será assim tão difícil?
É claro que é. Para quem continua a falar em acções “absurdas” com contornos “neo-nazis”, será sempre difícil reconhecer, ainda que pontualmente, que houve precipitação no julgamento de um determinado depoimento. O problema, resume-se, pois, a isto: puro preconceito e maniqueísmo. O mesmo preconceito e o mesmo maniqueismo que cega e tolda o nosso discernimento, não nos deixando, sequer, ler o que está lá escrito.
Tens razão quando dizes quem nem dez ou quarenta argumentos dão razão, sobretudo a quem nós decidimos, aprioristicamente, vedar qualquer tipo de razão. O benefício da dúvida nunca foi dado a Bush e Ca. Essa é que essa. Pouco ou nada importa o que façam de positivo (veja-se agora o caso do médio-oriente e do «road map»: alvo dos mais soezes ataques). Pouco ou nada importa a honestidade pública dos dirigente – sem rede, olhos nos olhos - própria de uma democracia. Porque, no caso desta administração «neo-nazi», há sempre engenho e arte suficientes para dar a volta ao texto. Nem que se usem golpes baixos e se fale em “jogos de palavras”.
Um abraço, MacGuffin
PS: E quanto às ADM's, esperemos mais uns tempos. Poderá haver surpresas...
O meu amigo Zé Luis, insiste:
”Tomando como verdadeiro o conteúdo da entrevista descrito pelo Público, não deixa de ser verdade que o facto de Wolfowitz apresentar mais dois pretextos além das ADM's em nada afecta o essencial das suas afirmações. Tratava-se de facto de arranjar forma de convencer os seus "aliados" a apoiar uma acção militar absurda, injusta, desnecessária e de contornos neo-nazis e como tal a argumentação tinha que ser de peso. Um, dois, três, dez, quarenta pretextos não dão razão a quem não a tem. O resto são jogos de palavras de quem, sentiu o ridículo em que tinha caído (JM Fernandes é um óptimo exemplo) e teve de reagir.
As palavras podem iludir a razão mas nunca a poderão substituir.”
Meu caro Zé Luis: não houve "jogos de palavras". Quem jogou com as palavras – distorcendo e omitindo – foram os media e certos jornalistas. Aquilo que Wolfowitz disse é razoável e compreensível. Nunca houve um só pretexto. Da mesma forma que Wolfowitz fala em quatro pretextos, também eu e José Manuel Fernandes (ele não a solicitou, mas eu vou dar-lhe uma ajuda, neste ponto) nunca restringimos a nossa argumentação à questão das ADM’s. No meu caso, houve razões bem mais fortes, que tentei explicar em vários ‘posts’, há dois meses atrás (não os vou repetir, para não maçar...)
É curioso verificar como não consegues dar a mão à palmatória, reconhecendo que as palavras de Wolfowitz – quer em relação às ADM’s, quer em relação ao petróleo – foram distorcidas e retiradas de contexto. Será assim tão difícil?
É claro que é. Para quem continua a falar em acções “absurdas” com contornos “neo-nazis”, será sempre difícil reconhecer, ainda que pontualmente, que houve precipitação no julgamento de um determinado depoimento. O problema, resume-se, pois, a isto: puro preconceito e maniqueísmo. O mesmo preconceito e o mesmo maniqueismo que cega e tolda o nosso discernimento, não nos deixando, sequer, ler o que está lá escrito.
Tens razão quando dizes quem nem dez ou quarenta argumentos dão razão, sobretudo a quem nós decidimos, aprioristicamente, vedar qualquer tipo de razão. O benefício da dúvida nunca foi dado a Bush e Ca. Essa é que essa. Pouco ou nada importa o que façam de positivo (veja-se agora o caso do médio-oriente e do «road map»: alvo dos mais soezes ataques). Pouco ou nada importa a honestidade pública dos dirigente – sem rede, olhos nos olhos - própria de uma democracia. Porque, no caso desta administração «neo-nazi», há sempre engenho e arte suficientes para dar a volta ao texto. Nem que se usem golpes baixos e se fale em “jogos de palavras”.
Um abraço, MacGuffin
PS: E quanto às ADM's, esperemos mais uns tempos. Poderá haver surpresas...
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