Com comentários
[Pegando na deixa do Ramires] As reacções à entrevista de Vasco Pulido Valente, como este exemplar bilioso e, a espaços, ridículo, remetem para as palavras de Gilbert no ensaio de Oscar Wilde: “sim, o público é maravilhosamente tolerante; perdoa tudo, excepto o génio”. E são a prova da existência de coutadas, reservas e corporações. O «bando» da cóltura – «bando» na medida em que os próprios fazem questão de se auto-excluir dos vastos rebanhos humanos que, sem o saberem, incorrem, por mera inalação de oxigénio, numa dádiva de gratidão para com a classe que trata do augusto alimento dos seus pobres espíritos – não suporta alarvidades de quem vem de fora. E convive pessimamente com a crítica. Daí a arrevesada reacção, repleta de ódio e ataque ad hominem. O chá de camomila é reconhecido como um relaxante e muito usado nos cuidados dos bebés. Especialmente os chorões.
2 Comentários:
Dor de corno, de uma sólida e honesta estupidez.
Se calhar é por se tratar de coirões com prazo de validade mais do que ultrapassado ( é que isto anda tudo ligado...).
Um tipo lê o VPV, não tanto as colunas de jornal, mas os livros, onde ele é (ou será) genial. História: o povo é uma m ..., as elites são uma m ..., os católicos são uma m..., os monárquicos uma m... são, os republicanos outra. Tudo é uma incompetência generalizada, pungente. Um tipo, mal-disposto, até pode ter dias de simpatizar com a atitude. Até pode dizer que a história é uma narrativa. Mas, assim a frio, "génio" não é. Serão excelentes monólogos mas não fica nada. E não é preciso azia para pensar isto, basta a desilusão do leitor
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