O MacGuffin: abril 2010

quarta-feira, abril 28, 2010

O meu presidente

Resumo: Desenho estratégico, mais sinergias, comissão executiva extensiva, Conselho Directivo, organização por funções, funcionamento mais complementar, modelo de sustentabilidade redesenhado, tudo mais claro e quantificado.

Quantificado tipo “4.º lugar”? Temo que seja verdade: acabou uma «determinada fase» do Sporting.

José Eduardo Bettencourt em discurso directo:

“Estes últimos quatro anos foram muito complicados. Este modelo de governo, esta incapacidade de haver um desenho estratégico comum levou a elementos de tensão, mesmo interna, sem esquecer toda a conjuntura externa, que faz com que o Sporting, nestes últimos anos, tenha sido constantemente bombardeado e isso prejudicou muito as pessoas que trabalham no dia-a-dia. A relação com o mercado, investidores, etc... porque a noção que veio para fora, de que o Sporting seria um clube ingerível ou ingovernável, também prejudicou o clube na sua relação com o exterior. Mas o que me preocupa mais nesta altura é perceber que o novo modelo de governo tem que ajudar, ser claro e inequívoco e, nesse aspecto, um novo Sporting vai nascer e dar possibilidade às pessoas de trabalharem de uma forma mais coordenada, com mais sinergias e atacarem os problemas que têm de ser atacados de forma inequívoca.”

“Mas voltando um bocadinho atrás, posso adiantar que o modelo de governo é muito simples: consiste num Conselho Directivo no formato em que temos hoje, com uma delegação de alguns poderes executivos numa comissão executiva extensiva a todo o universo e, portanto, a organização por sociedades dará lugar a uma organização por funções, ficando eu a acumular o pelouro de administração do futebol e o Costinha será o meu braço direito nessa área. Haverá outro pelouro com toda a componente Academia e formação, que tem na estratégia do Sporting uma importância extraordinária, com um modelo próprio de crescimento e desenvolvimento; e, depois, mais duas pessoas com mais dois pelouros. Uma com o comercial e outra com toda a parte de meios, financeira, recursos humanos, portanto, áreas de suporte ao negócio. Pela primeira vez, o Sporting terá um conjunto de responsabilidades transversais e uma forma de funcionamento mais complementar, com mais sinergias, para potenciar o negócio, optimizar a estrutura que temos. Esta visão transversal é o caminho que o Sporting necessitava urgentemente. Já pensava assim há muitos anos e constatei a conflitualidade interna e que o tipo de organização não ajudava.”

“Acabou uma determinada fase do Sporting. É preciso não esquecer que todo o projecto de reestruturação ficou em banho-maria e teve de ser tudo tratado novamente, porque os elementos que tinham sido comunicados prescreveram. Portanto, o nosso modelo de sustentabilidade teve de ser novamente redesenhado, explicado e considerado - isto, num período difícil, em que alguns concorrentes apostaram fortíssimo, em termos de investimento. Isso, em termos relativos, não nos ajudou tanto. Este é um ano em que esses dossiês vão ficar fechados, o que permite que o Sporting tenha um caminho mais realista, um desenho da sua estratégia mais claro e mais quantificado.”

sábado, abril 24, 2010

"Manso é a tua tia, pá"


"A verdadeira condição para a liberdade, é a educação. Só um homem educado aspira a ser livre."
José Sócrates, hoje, na visita ao liceu Passos Manuel.

sexta-feira, abril 23, 2010

Entretanto, no que concerne ao derivado que, há que ter em conta o conducente a

quinta-feira, abril 22, 2010

Video Cassette Recording



You, you used to have all the answers
And you, you still have them too
And we, we live half in the day time
And we, we live half at night

Watch things on vcrs, with me and talk about big love
I think we're superstars, you say you think we are the best thing

But you, you just know, you just do

When I find myself by the sea, in anothers company by the sea
When I go out the pier, gonna die and have no fear
Because you, you just know, you just do

Watch things on vcrs, with me and talk about big love
I think we're superstars, you say you think we are the best thing

But you, you just know, you just do

terça-feira, abril 20, 2010

Esmagar a Infame

Vasco Pulido Valente in Público 18/04/2010

O Papa e a pedofilia

Em 1936, um historiador alemão que vivia na Catalunha ouviu por acaso um grupo de camponeses que falava sobre a Igreja. Para espanto dele, os camponeses, que tinham assassinado e torturado milhares de católicos, repetiam as críticas dos folhetos contra Roma, distribuídos na Alemanha do século XVI. Se a Igreja não muda, o anticlericalismo também não. De Lutero ao “Iluminismo” e da grande revolução francesa aos pequenos jacobinos de Portugal e Espanha, que há pouco menos de cem anos queriam ainda, como Voltaire, “esmagar a Infame”, a Igreja é invariavelmente acusada pela sua presuntiva riqueza e pelo comportamento sexual do clero. Agora chegou a vez da pedofilia, porque na sociedade contemporânea a pedofilia se tornou no último crime sexual.

Claro que Bento XVI já disse que a pedofilia era um crime, além de ser um pecado, e acrescentou que os padres pedófilos tinham feito mais mal à Igreja do que mil anos de perseguição. Claro que Bento XVI mandou investigar o caso, removeu bispos, suspendeu padres, castigou culpados. Claro que nem ele, nem a Igreja são responsáveis pelas declarações, de facto ofensivas, de algumas figuras menores do Vaticano ou da Conferência Episcopal Portuguesa. Mas, como de costume, a lógica não abala o anticlericalismo. O anticlericalismo decretou que a Igreja intencionalmente encobre (ou encobriu) a pedofilia e não vai mudar. Quem sabe, mesmo à superfície, alguma história sabe que desde o princípio isto foi assim. Ratzinger, que não nasceu ontem, com certeza que não se perturba.

Até porque provavelmente percebe que, por detrás do escândalo do encobrimento, está o ódio ao Papa “reaccionário”; ao Papa que se recusou a transigir com a cultura dominante em matérias como o divórcio, o aborto, a homossexualidade, o celibato do clero e a ordenação de mulheres. Não ocorre ao anticlericalismo que a integridade da Igreja pode exigir essa rigidez, como já mostrou a rápida ruína do anglicanismo. Ratzinger compreende que, sem o apoio do Estado ou influência sobre ele, a Igreja depende essencialmente da convicção e da força com que conseguir conservar a sua doutrina. Qualquer fraqueza a transformará numa instituição vulgar, à mercê da opinião pública e das mudanças do mundo. Isso Bento XVI não quer. Como não quer encobrir a pedofilia.

sexta-feira, abril 16, 2010

"A ti, Maradona"

Quanto a ti, Maradona, não te considero um Artistoblogger. E o teu convite de início de uma bela amizade, aceito com gosto.
Já quanto ao Rui Castro, Artistoblogger e que mais?, ignoro realmente pessoas falsas. Que fazem pelas costas. E para ele e semelhantes, aquela gente que se leva tão a sério e desconhece o que é ter sentido de humor, só mesmo a ignorância.
A ti, Maradona, leio-te. Tens sentido de humor. Não te levas a sério. Discordo. Mas não ignoro.


Marta Rebelo

A Marta será uma tonta querida ou uma querida tonta?

Não sei como hei-de explicar isto

Nunca comprarei um monovolume.

quinta-feira, abril 15, 2010

David

Podia o Sr. Eng. fazer este anúncio? Poder, podia. Mas não era a mesma coisa.

terça-feira, abril 13, 2010

Cool as

O grande Erroll Garner

quinta-feira, abril 01, 2010

Quando o Alfredo Barroso

Quando o Alfredo Barroso enche a boca com «a direita» (ímpia, interesseira, materialista), lembro-me do que falava Primo Levi quando referia a «infecção latente».

Pessimista, moi?

Não posso. É mau para o país e para a auto-estima colectiva.

O Pedro

O Pedro agora é líder de um partido político.

Each household appliance is like a new science in my town

Ah e tal, amanhã é feriado.

Periscópio

Vejam lá não tenha o Der Spiegel violado algum segredo de justiça.

Bigmouth

Estava a ouvi-lo falar “nessa grande música do Peter Gabriel chamada The Book of Love” e lembrei-me do Bigmouth Strikes Again:

Sweetness, sweetness I was only joking
When I said I'd like to smash every tooth
In your head

Growing up

Por estes dias, um “não acrescenta nada” associado a uma nova obra de um determinado autor, músico ou realizador, é quase sempre sinónimo de contentamento.
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