Temos homem
Para fechar o processo com chave de ouro, só faltava mesmo empossar Emídio Rangel como director da TVI. Rangel que, esta manhã, aos microfones da TSF, apresentou ao país as linhas mestras do discurso de Sócrates e do PS sobre o assunto "Jornal Nacional/TVI" até ao final das eleições:
a) Os partidos da oposição portaram-se de forma vergonhosa por terem atacado ou insinuado antes de averiguarem das razões e da origem da decisão;
b) Esta era uma decisão inevitável e expectável já que o Jornal Nacional envergonhava o jornalismo português (como o próprio Emídio Rangel lembrou, há «quatro meses» que ele sabia que o Jornal Nacional tinha, ou deveria ter, os dias contados), uma vez que era um espaço onde não havia contraditório, isenção, regras, etc.;
c) O timing da política nada tem que ver com o timing das empresas, daí não haver pingo de correlação entre a decisão, o momento político e o facto do presidente da Prisa estar ligado ao Partido Socialista espanhol.
Como é também habitual em Portugal, o jornalista da TSF que entrevistava Emídio Rangel emudeceu, deixando-o à vontade para o discurso da praxe. Não o questionou, por exemplo, sobre a qualidade do jornalismo televisivo em Portugal, mais concretamente o que é praticado na suave RTP, sob a capa freirática da «seriedade», da «isenção» e do «prestígio», nem se as críticas a Manuela Moura Guedes e ao «marido» eram extensíveis a toda a redacção da TVI e à equipa do Jornal Nacional. Nem sequer lhe perguntou se ele tinha conhecimento de que os membros do governo e os representantes do PS tinham, de há meses a esta parte, rejeitado qualquer convite para estarem presentes em estúdio e ignorado qualquer interpelação de jornalistas da TVI, bloqueando qualquer possibilidade de contraditório. Pormenores de uma história que acaba com estrondo e impregnada de suspeições.
a) Os partidos da oposição portaram-se de forma vergonhosa por terem atacado ou insinuado antes de averiguarem das razões e da origem da decisão;
b) Esta era uma decisão inevitável e expectável já que o Jornal Nacional envergonhava o jornalismo português (como o próprio Emídio Rangel lembrou, há «quatro meses» que ele sabia que o Jornal Nacional tinha, ou deveria ter, os dias contados), uma vez que era um espaço onde não havia contraditório, isenção, regras, etc.;
c) O timing da política nada tem que ver com o timing das empresas, daí não haver pingo de correlação entre a decisão, o momento político e o facto do presidente da Prisa estar ligado ao Partido Socialista espanhol.
Como é também habitual em Portugal, o jornalista da TSF que entrevistava Emídio Rangel emudeceu, deixando-o à vontade para o discurso da praxe. Não o questionou, por exemplo, sobre a qualidade do jornalismo televisivo em Portugal, mais concretamente o que é praticado na suave RTP, sob a capa freirática da «seriedade», da «isenção» e do «prestígio», nem se as críticas a Manuela Moura Guedes e ao «marido» eram extensíveis a toda a redacção da TVI e à equipa do Jornal Nacional. Nem sequer lhe perguntou se ele tinha conhecimento de que os membros do governo e os representantes do PS tinham, de há meses a esta parte, rejeitado qualquer convite para estarem presentes em estúdio e ignorado qualquer interpelação de jornalistas da TVI, bloqueando qualquer possibilidade de contraditório. Pormenores de uma história que acaba com estrondo e impregnada de suspeições.
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