Marquise é uma espécie de bolo, não é?
O Sr. LR diz que eu gozei com o Sr. Saramago. Disparate. Eu não gozei com o Sr. Saramago. Tentei, de forma provavelmente deficiente, dizer mal do Sr. Saramago. Coisa bem diferente. Repare-se: não se goza um Nobel. É aviltante fazê-lo. Pode dizer-se mal da obra de um Nobel, desferir um ataque ad hominem, tratá-lo abaixo de cão. Agora, «gozar»? Acho mal. É pouco digno. É falta de respeito.
Diz o Sr. LR que eu perorei sobre assunto que desconheço. O Sr. LR é um distraído. Ou fez-se de desentendido (típico no Sr. LR, companheiro de outras querelas). O que estava em causa no meu post não era o passado. O que esteve na mira do meu post foi a reacção do Sr. Saramago. Para o caso, não interessava saber se outras editoras tentaram no passado fazer o que a LeYa pretende no presente levar a cabo (ou se no passado houve proibições tenebrosas e agora não). O que me interessou, e divertiu, foi a canga das «classes» e da «feira democrática», a teoria do «caos» e o medo das «imponências» levado à cena pelo Sr. Saramago. O que me interessou foi o verdadeiro festival ideológico evidenciado em cada sílaba pelo Sr. Saramago. Sobre isso, o Sr. LR nada disse.
O Sr. LR acha que uma feira do livro é uma feira do livro. Ponto final. Dito de outra forma, a uma feira do livro só interessam os livros. Nada mais. O resto é paisagem. Ou folclore que conspurca e desvirtua o objecto-livro e alta cultura que lhe está subjacente. Acha ele, e mais uns quantos comentadores, que os livros devem viver afastados da confusão, do acessório, do espectáculo, do pó (eu também acho) e, provavelmente, da canalha da alta finança e do comércio, para quem um livro, um sabonete ou um pacote de batatas fritas são a mesma coisa. Nesse caso, o Sr. LR não gosta de feiras (como eu). Ou deveria ser indiferente ao seu formato (como eu). Nesse caso, o Sr. LR só deveria ir a livrarias, onde o silêncio, o recato, a apresentação, a temperatura e a fauna são superiores. Bem sei que, no caso das feiras, ao Sr. LR só lhe deverá interessar o bom do desconto. Mas esse é um argumento, ou um critério, pobre, comezinho e mesquinho. É o típico argumento de quem poupa na casa e aposta na marquise.
Diz o Sr. LR que eu perorei sobre assunto que desconheço. O Sr. LR é um distraído. Ou fez-se de desentendido (típico no Sr. LR, companheiro de outras querelas). O que estava em causa no meu post não era o passado. O que esteve na mira do meu post foi a reacção do Sr. Saramago. Para o caso, não interessava saber se outras editoras tentaram no passado fazer o que a LeYa pretende no presente levar a cabo (ou se no passado houve proibições tenebrosas e agora não). O que me interessou, e divertiu, foi a canga das «classes» e da «feira democrática», a teoria do «caos» e o medo das «imponências» levado à cena pelo Sr. Saramago. O que me interessou foi o verdadeiro festival ideológico evidenciado em cada sílaba pelo Sr. Saramago. Sobre isso, o Sr. LR nada disse.
O Sr. LR acha que uma feira do livro é uma feira do livro. Ponto final. Dito de outra forma, a uma feira do livro só interessam os livros. Nada mais. O resto é paisagem. Ou folclore que conspurca e desvirtua o objecto-livro e alta cultura que lhe está subjacente. Acha ele, e mais uns quantos comentadores, que os livros devem viver afastados da confusão, do acessório, do espectáculo, do pó (eu também acho) e, provavelmente, da canalha da alta finança e do comércio, para quem um livro, um sabonete ou um pacote de batatas fritas são a mesma coisa. Nesse caso, o Sr. LR não gosta de feiras (como eu). Ou deveria ser indiferente ao seu formato (como eu). Nesse caso, o Sr. LR só deveria ir a livrarias, onde o silêncio, o recato, a apresentação, a temperatura e a fauna são superiores. Bem sei que, no caso das feiras, ao Sr. LR só lhe deverá interessar o bom do desconto. Mas esse é um argumento, ou um critério, pobre, comezinho e mesquinho. É o típico argumento de quem poupa na casa e aposta na marquise.
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