O ridículo
O Dr. Pinho e do Dr. Pereira andam por terras de Goethe e Beckenbauer a exaltar Portugal. O Mundial é (mais uma) «oportunidade». O Eng. mandou estas duas almas tratar do assunto. Armaram-se, para tal, com um autocarro pintado com as cores da selecção, inscrições da moda («força» ou «giro») e logo produzido pelo artista oficial do regime, por sua vez recheado (o autocarro, não o artista) de camisolas, bandeirinhas, garrafões de azeite, medas de cortiça e, suponho eu, conectividade de vária ordem. O objectivo? Acordar do sono da indiferença os incautos germânicos e banhar de conhecimento aqueles que, já despertos, insistem em não fruir do nosso ditoso povo por via do mais barroco apedeutismo.
Vem de longe esta saloia e cíclica inclinação para a promoção abroad da nossa bendita e sublime pátria, por meio de iluminações terminantes, bandeiras incisivas e gestos de grandeza homérica. Por distracção alheia e para azar nosso, a pátria tarda em «projectar-se». Não fosse ridículo, seria triste.
Vem de longe esta saloia e cíclica inclinação para a promoção abroad da nossa bendita e sublime pátria, por meio de iluminações terminantes, bandeiras incisivas e gestos de grandeza homérica. Por distracção alheia e para azar nosso, a pátria tarda em «projectar-se». Não fosse ridículo, seria triste.
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