A lata
“Porque sabe UNIR os portugueses”. Lê-se, num cartaz de Soares. Pergunto-me: o homem que, até há bem pouco, considerava Cavaco um bom candidato e que, agora, regurgita impropérios vários contra a «esfinge» e a «ímpia direita»; o homem que não se coíbe de lançar contendas várias contra a malignidade da direita (a do neo-liberalismo etc. e tal), sob a égide da boa ideologia (a dele, só a dele); o homem que usa e abusa da demagogia e cuja superficialidade em matéria de elucubrações sobre o mundo causa incómodo dado o manifesto índice de puerilidade; o «homo aristocraticus» que impregna o éter de pesporrência e distribui boutades à ralé enquanto se pavoneia pelo país como se tivesse sido divinamente legitimado para tais exercícios; o homem do extremismo à la mode, ferrenho da anti-globalização e do anti-americanismo, adepto de Chomsky, companheiro de Moore, apologista do diálogo com terroristas; é, portanto, este o homem que “sabe unir os portugueses”? Não me lixem, ok?
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