EPC sobre VPV e vice-versa
No seu Fio do Horizonte, Eduardo Prado Coelho resolveu mandar uma farpa a Vasco Pulido Valente, recorrendo ao velho queixume do “só diz mal”:
”Há crónicas de todos os géneros e feitios. Umas são comentários políticos. Outras têm uma dimensão panfletária. Algumas evocam aspectos da vida pessoal. Outras especializam-se, como Vasco Pulido Valente, em dizer mal de tudo e espalhar um ácido corrosivo sobre toda a realidade.(…)”
A melhor resposta a Eduardo Prado Coelho, escreveu-a Vasco Pulido Valente há cerca de trinta anos, numa publicação chamada O Cinéfilo. Tomem nota:
“O caso dele é, aliás, dos mais interessantes. Eu, por exemplo, nunca consegui decidir se o Eduardo escreve má prosa analítica ou má poesia confessional. Do arrebatamento lírico ao embrulhado comentário erudito, da dedicatória inflamada à citação sábia, passa por todos os registos em menos de meia página. A mim, isso levantou-me sempre insuperáveis problemas de leitura. A imprecisão e a verborreia do Eduardo-crítico não constituiriam precisamente a economia e a eficácia do Eduardo-poeta? E vice-versa? Não me desentenderia eu com um deles por pura incapacidade de apreciar o outro?”
”Há crónicas de todos os géneros e feitios. Umas são comentários políticos. Outras têm uma dimensão panfletária. Algumas evocam aspectos da vida pessoal. Outras especializam-se, como Vasco Pulido Valente, em dizer mal de tudo e espalhar um ácido corrosivo sobre toda a realidade.(…)”
A melhor resposta a Eduardo Prado Coelho, escreveu-a Vasco Pulido Valente há cerca de trinta anos, numa publicação chamada O Cinéfilo. Tomem nota:
“O caso dele é, aliás, dos mais interessantes. Eu, por exemplo, nunca consegui decidir se o Eduardo escreve má prosa analítica ou má poesia confessional. Do arrebatamento lírico ao embrulhado comentário erudito, da dedicatória inflamada à citação sábia, passa por todos os registos em menos de meia página. A mim, isso levantou-me sempre insuperáveis problemas de leitura. A imprecisão e a verborreia do Eduardo-crítico não constituiriam precisamente a economia e a eficácia do Eduardo-poeta? E vice-versa? Não me desentenderia eu com um deles por pura incapacidade de apreciar o outro?”
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial