Anuncio de nova 'secção' seguido de comentário
1. Na sidebar do blogue poderão agora encontrar uma nova secção a que dei o originalíssimo nome de Jukebox. Objectivo: actualização doutrinária. Com esta secção pretendo preencher grave lacuna expressiva e formal, dando ares de emissário e especialista em Novas Tecnologias (como se sabe, premissa agora institucionalizada para se aceder à felicidade e à prosperidade).
Caso não queiram escutar o clip mp3 (reparem como eu aderi ao jargão do meio), por não gostarem da escolha ou por estarem bestialmente fartos das musiquinhas ambiente que por estes dias invadem a blogosfera, carreguem no botão stop. Será remédio santo.
2. Este «tipo» lembrou-se de colocar no mesmo saco bandas como os Oasis, os Blur e os Pulp, considerando-as, por atacado, “uma bela porcaria”, não sem antes as achar fruto da mão (in)visível do New Musical Express. Em primeiro lugar, juntar os Oasis aos Blur e aos Pulp é mais ou menos o mesmo que juntar o Adrian Lyne ao Wes Anderson e ao Terry Zwigoff. Que os Oasis tenham sido “uma bela porcaria”, assino por baixo. Os Oasis foram, aliás, o mais paradigmático caso de megalomania (julgavam-se, ou julgaram-nos, uma espécie de Beatles de fim de século) aliada à mediocridade na música pop. Dizer o mesmo dos Blur ou dos Pulp é que me parece uma heresia (os Pulp ainda menos que os Blur, uma vez que Jarvis fez até questão de parodiar o star system). Em segundo lugar, é verdade que o New Musical Express (NME) apadrinhou muita porcaria ao longo destes anos, mas também é verdade que apoiou e ajudou a lançar e a conhecer bandas que não foram, nem são, propriamente uma «porcaria» (salvo opinião contrária devidamente fundamentada): My Bloody Valentine, House Of Love, Stone Roses, Radiohead, Divine Comedy, Primal Scream, grande parte dos grupos da 4AD, etc. etc. (se quiseres vou ao sótão desempacotar as caixas onde guardo os NME da época). Portanto, caro Rui, calminha no Brasil. Nem sequer acho justo comparares os Stone Roses aos Pulp pela simples razão de serem bandas com estilos, posturas e objectivos distintos, ainda que dentro da pop. Eu acho que, dentro do respectivo «género», portaram-se muitíssimo bem.
Caso não queiram escutar o clip mp3 (reparem como eu aderi ao jargão do meio), por não gostarem da escolha ou por estarem bestialmente fartos das musiquinhas ambiente que por estes dias invadem a blogosfera, carreguem no botão stop. Será remédio santo.
2. Este «tipo» lembrou-se de colocar no mesmo saco bandas como os Oasis, os Blur e os Pulp, considerando-as, por atacado, “uma bela porcaria”, não sem antes as achar fruto da mão (in)visível do New Musical Express. Em primeiro lugar, juntar os Oasis aos Blur e aos Pulp é mais ou menos o mesmo que juntar o Adrian Lyne ao Wes Anderson e ao Terry Zwigoff. Que os Oasis tenham sido “uma bela porcaria”, assino por baixo. Os Oasis foram, aliás, o mais paradigmático caso de megalomania (julgavam-se, ou julgaram-nos, uma espécie de Beatles de fim de século) aliada à mediocridade na música pop. Dizer o mesmo dos Blur ou dos Pulp é que me parece uma heresia (os Pulp ainda menos que os Blur, uma vez que Jarvis fez até questão de parodiar o star system). Em segundo lugar, é verdade que o New Musical Express (NME) apadrinhou muita porcaria ao longo destes anos, mas também é verdade que apoiou e ajudou a lançar e a conhecer bandas que não foram, nem são, propriamente uma «porcaria» (salvo opinião contrária devidamente fundamentada): My Bloody Valentine, House Of Love, Stone Roses, Radiohead, Divine Comedy, Primal Scream, grande parte dos grupos da 4AD, etc. etc. (se quiseres vou ao sótão desempacotar as caixas onde guardo os NME da época). Portanto, caro Rui, calminha no Brasil. Nem sequer acho justo comparares os Stone Roses aos Pulp pela simples razão de serem bandas com estilos, posturas e objectivos distintos, ainda que dentro da pop. Eu acho que, dentro do respectivo «género», portaram-se muitíssimo bem.
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