De vez
O caso Sarmento é o mais recente receptáculo da demagogia larvar que passou a impregnar todo o espectro político-partidário. Que Louçã, Bernardino e sus muchachos enveredem por esse caminho, já não espanta. Faz parte da mobília. É o modo das carpideiras ulularem à falta de assunto. É a retórica anti-establishment e anti-privilégios (“os políticos são uns ladrões e uns malandros!”), tão querida ao BE e ao PCP. Suponho que se o governo fosse bloquista ou comunista, o respectivo ministro iria à boleia, instalar-se-ia na Pensão Macalélé – casa de banho comunitária e meia pensão incluída – e não se atreveria a sair para o sol. No meio desta história, o comportamento dos socialistas não deixa de ser sinistro. A total falta de sentido de estado que, a espaços, o PS vem revelando, ao deixar-se ir a reboque da gritaria dos radicais sobre um não-caso, é atroz.
Finalmente, o facto de o gabinete do ministro ter emitido um oficio com a relação/explicação das despesas inerentes à visita, seguido da fatal amplificação dos sordid details por parte dos media (“122 euros no hotel x”, “140 no hotel y”, etc.) é a prova definitiva de que o país imbecilizou. De vez.
Finalmente, o facto de o gabinete do ministro ter emitido um oficio com a relação/explicação das despesas inerentes à visita, seguido da fatal amplificação dos sordid details por parte dos media (“122 euros no hotel x”, “140 no hotel y”, etc.) é a prova definitiva de que o país imbecilizou. De vez.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial