MIGUEL, LI E...
...não esperava outra coisa. Não só porque os trâmites burocráticos e «aparelhísticos» não permitem substituir caras tão rapidamente, mas também, e sobretudo, porque é de toda a conveniência levar Santana Lopes a eleições (tipo cozedura em lume brando). Só perante uma derrota eleitoral (que eu não sei se será assim tão certa) Santana poderá recolher ao lugar que lhe está fadado – o de eterno enfant terrible e acidental agitador de congressos – para que, depois, no PSD se possa varrer, dos lugares mais proeminentes, gente de escassas qualidades (políticas e humanas). António Borges poderá, e deverá, não ser o D. Sebastião ou o messias, mas dará, certamente, um novo élan a um partido que precisa urgentemente de se credibilizar aos olhos do povo, sob pena de ficar arredado, nos próximos oito anos, do poder. Assim os barões e os influentes lhe dêem a mão (sem isso nada feito) e que, logo a seguir, não o estraguem. Ou seja, que o deixem entregue à sua inocência empreendedora para que, dentro do prazo de validade, ele reforme, reforme e reforme. Com cojones.
(Parece que não vai ser bem assim porque, segundo o Carlos Amorim, o homem "não tem gabarito político" e ainda "não patenteou qualquer ideia estratégica para o país" - ao contrário, claro, de Sócrates, Santana, Guterres, Portas, Monteiro, Vitorino e Vasco Gonçalves).
(Parece que não vai ser bem assim porque, segundo o Carlos Amorim, o homem "não tem gabarito político" e ainda "não patenteou qualquer ideia estratégica para o país" - ao contrário, claro, de Sócrates, Santana, Guterres, Portas, Monteiro, Vitorino e Vasco Gonçalves).
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